Duelo de gigantes: Chapecoense aceita convite e vai enfrentar o Barcelona
“É uma alegria muito grande para nós e agradecemos ao Barcelona que nos convidou. Será um privilégio e um prazer muito grande ir jogar na Europa”.
Esta foi a resposta do presidente em exercício da Chapecoense, Ivan Tozzo, durante entrevista à uma rádio espanhola.
O confronto vai acontecer em agosto do próximo ano, no Camp Nou, o tradicionalíssimo estádio do Barça.
O convite barcelonista veio ontem:
“O FC Barcelona quer prestar homenagem às 71 pessoas que morreram no acidente e às famílias, então está trabalhando para realizar a edição de 2017 do Troféu Joan Gamper, uma homenagem em nome do mundo do futebol para todos eles”, informou o clube em comunicado.
O Troféu Joan Gamper é a abertura tradicional das cortinas no Barcelona, sendo realizado todo ano no Camp Nou uma semana antes do início da temporada da Liga Espanhola, entre Barcelona e um time convidado. A Sampdoria foi a rival do Barcelona na edição de 2016. De acordo com o clube, uma carta oficializando o convite já foi enviada ao time catarinense.
O acidente aéreo da semana passada na Colômbia matou 19 jogadores da Chapecoense quando o time viajava para a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, de Medellín.
Gerente da LaMia está preso
O gerente da LaMia, companhia aérea responsável pelo avião que caiu na semana passada na Colômbia durante voo com o time da Chapecoense deixando 71 mortos, será mantido em prisão enquanto durar a investigação sobre o caso, disse uma funcionária na quinta-feira.
“A audiência de medidas cautelares ocorreu no Primeiro Tribunal de Instrução Anticorrupção da cidade de Santa Cruz, na qual os promotores fundamentaram a imputação e demonstraram os riscos processuais”, disse a diretora nacional anticorrupção, Fanny Alfaro.
Gustavo Vargas foi detido na terça-feira e levado para delegacia, onde passou mal e teve que ser internado até a tarde de quarta-feira. O empresário é acusado de abandono do dever, uso indevido de influências e homicídio culposo, entre outros.
“Os promotores são uns mentirosos… fiquei por responsabilidade, era fácil escapar e desaparecer”, disse Vargas a jornalistas.
A queda do avião, aparentemente após ficar sem combustível, deixou 71 mortos e outras seis pessoas gravemente feridas, incluindo três jogadores do time catarinense.
A aeronave levava a Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana na cidade colombiana de Medellín.
Autoridades bolivianas suspenderam na semana passada a licença da LaMia.