Éden Valadares fala sobre possível ida de Rui Costa para o Avante

 Éden Valadares fala sobre possível ida de Rui Costa para o Avante

A sede da União dos Municípios da Bahia (UPB),  no CAB, reuniu, nesta segunda-feira (13), o Encontro de Prefeitas, Prefeitos e Vice-prefeitos(as) do Partido dos Trabalhadores (PT) da Bahia.

O presidente estadual do PT, Éden Valadares, comentou sobre a chapa com o governador Jerônimo Rodrigues, o senador Jaques Wagner e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para as eleições de 2026, qu o partido dialoga com outras lideranças políticas e  que o PT “inaugurou o novo mode de fazer política na Bahia”.

“Nós vamos construir, nós vamos trabalhar, nós estamos dialogado. O senador Wagner deu entrevista, eu já dei várias entrevistas para vocês falando desse desejo do PT, mas o limite dessa articulação, desse desejo, dessa tese, é não estourar o nosso grupo. A gente inaugurou o novo modo de fazer política na Bahia. Antes com o carlismo, como era a Prefeitura de Salvador? Tem chefe? Manda quem pode obedece quem tem juízo. Aqui não, aqui não tem chefe, aqui a gente dialoga com as lideranças dialoga com os partidos e será sempre assim, nós vamos continuar dialogando.  Agora nós não estamos proibidos de apresentar essa tese. Se as pesquisas, se a vontade da classe política, se o ambiente demonstrar que é a chapa com os três governadores, a chapa do “Trio do trabalho”, como eu chamo Jerônimo governador, Wagner e Rui e senadores se mostrar a chapa mais competitiva, a chapa é que tem mais chance de ganhar e de ampliar a votação de Lula na Bahia, nós vamos chamar os aliados para conversar. Se essa tese se mostrar a mais robusta e com a maior capacidade de vencer as eleições, de agregar, nós não estamos proibido. Não nós vamos defender”, enfatizou.

Valadares descartou a hipótese de mover o ministro da Casa Civil para o Avante com o objetivo de diversificar a chapa, classificando a ideia como uma “artificialidade”. Segundo ele, não faria sentido transferir um dos políticos para outro partido somente para evitar a composição com três petistas (governador e dois senadores). Ele defendeu a manutenção da articulação original.

“Eu tive muita sorte na vida. A minha escola política foi Zezéu Ribeiro e a minha graduação e minha pós-graduação foi Jaques Wagner, que me ensinou que o melhor papo reto, é melhor falar a verdade. Transferir Rui, Wagner ou Jerônimo para outro partido, seria criar  um mecanismo artificial. Eles são do PT estão há 44 anos no PT, 45 agora em fevereiro. Wagner nosso primeiro presidente. Rui nunca teve outro partido, Jerônimo nunca teve outro partido, então eles são do PT e permanecerão. É um patrimônio que a gente demora décadas para constituir lideranças, como são esses três: Jerônimo, Wagner e Rui. E se tiver de estar na chapa os três, estarão pelo PT, nós não vamos artificializar não”, explicou.

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