Eduardo Salles celebra fim do contrato da ViaBahia e cobra planejamento para nova concessão

 

O deputado estadual Eduardo Salles (PP) comemorou, nesta terça-feira (29), em entrevista, a confirmação do encerramento do contrato da ViaBahia, concessionária responsável pela administração de trechos das rodovias BR-324 e BR-116 na Bahia. Para o parlamentar, a saída da empresa representa a vitória de uma luta coletiva dos deputados da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e da população, que enfrentaram 15 anos de descaso e promessas não cumpridas.

“A partir do dia 15 de maio, a ViaBahia estará oficialmente fora, e estamos felizes. Foi uma batalha muito grande de todos nós, dos 63 deputados desta Casa. Estamos felizes pelas pessoas que sofreram tanto nesses 15 anos com uma empresa que não cumpriu uma vírgula do contrato”, declarou Salles.

Apesar do alívio, o deputado alertou para a necessidade de cautela na transição. Recentemente, o ministro dos Transportes, Renan Filho, confirmou o pagamento de uma compensação financeira à ViaBahia — decisão que Salles classificou como “absurda”, embora reconheça que tenha sido determinada pela Justiça — e anunciou o início das discussões sobre a nova concessão.

O parlamentar enfatizou que é fundamental que o governo federal elabore um projeto estruturado para os próximos 25 a 30 anos, que contemple as necessidades de todos os municípios impactados.

“Não podemos ter um processo atabalhoado. Agora, cabe ao Ministério realizar as obras urgentes que ficaram pendentes nos últimos 15 anos”, cobrou Salles.

Entre as prioridades citadas pelo deputado estão as obras da BR-242, melhorias nos trevos e anéis viários de Vitória da Conquista e Feira de Santana, além de intervenções na Serra do Mutum, área de elevado índice de acidentes fatais.

Por fim, Salles afirmou que 2025 deve ser o ano de execução de obras e correções históricas, enquanto a nova concessão deve ser tratada somente a partir de 2026. “Queremos uma nova concessionária competente, capaz e séria — diferente da ViaBahia”, concluiu.