Em entrevista, Geddel diz que ‘saiu na hora que tinha que sair’

O agora ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB), disse acreditar que a crise política agora “será reduzida ao seu tamanho real” depois do seu pedido de demissão. Ao blog do Camarotti, do portal G1, o peemedebista baiano contou que passou a noite em claro para refletir sobre a sua decisão, que “saiu na hora que tinha que sair”.

De Salvador, Geddel telefonou para o presidente Michel Temer. “Foi uma conversa emotiva de dois amigos. Se eu sou o problema, então está resolvido. Acho que o episódio agora ficará restrito ao seu tamanho real”, disse.

Ele ainda fez duras críticas ao comportamento do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero que gravou uma conversa com Temer. “Ele pode ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional. É proibido gravar uma conversa com o presidente sem autorização. Para entrar no gabinete, você tem que deixar celulares e aparelhos eletrônicos do lado de fora. Como é que um colega sai gravando outras pessoas? Fica parecendo até que foi uma coisa armada”, disparou.

Por fim, Geddel prometeu ajudar Temer no que for necessário, mesmo sem cargo, e  assegurou que continuará na política.

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