Em Lauro de Freitas, confraternização de baianas encerra Novembro Negro com valorização da cultura afrodescendente

 Em Lauro de Freitas, confraternização de baianas encerra Novembro Negro com valorização da cultura afrodescendente

Música, dança e valorização da cultura negra marcaram o encerramento das atividades do Novembro Negro em Lauro de Freitas. O ato, na manhã desta terça-feira (30), no Terminal Turístico Mãe Mirinha de Portão, também foi em alusão ao Dia Internacional da Baiana de Acarajé, celebrado no último dia 25 de novembro.

Feliz e entusiasmada, a baiana Ana Lúcia Oliveira, 52 anos, que exerce a profissão há mais de 20 anos, contou que o momento foi de muita emoção e alegria. “Evidencia a nossa importância para a cultura da Bahia e mostra o reconhecimento do nosso trabalho”, comentou.

As quituteiras representam a memória afetiva da Bahia e a memória ancestral do povo de origem africana, conforme destacou Aline Oliveira, superintendente de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

“Para a gente, é de extrema importância celebrar este dia. As baianas são Patrimônio Imaterial do Brasil e evidenciam que precisamos valorizar essas mães pretas que deixam seus filhos em casa, com todo sacrifício, para garantir o pão de cada dia com seu trabalho no tabuleiro. Baiana, todo nosso apoio a vocês. Estamos com vocês e vocês sabem disso”, disse a superintendente.

Em sua fala, o titular da Secretaria Municipal de Políticas Afirmativas, Direitos Humanos e Promoção da Igualdade Racial (SEPADHIR), Clóvis Santos, enfatizou a importância cultural das baianas. “Elas são guerreiras que, através do seu trabalho, mostram a nossa história, a nossa ancestralidade para todo o mundo. Os ensinamentos das baianas são passados de geração a geração. É um legado indescritível. É também sobre culinária, história e muita cultura”, avaliou.

Ainda de acordo com Clóvis, o Polo de Acarajé, que funciona no local, estará em pleno funcionamento em breve. “Em janeiro será reformado e voltará a ser esse importante equipamento de capacitação e incentivo a novas profissionais”, completou.

A agenda especial do mês da consciência negra teve como tema “Territórios de Identidades: Resistência Ancestral” e contou com uma série de atividades virtuais e presenciais para combater o racismo, a intolerância religiosa e exaltar a riqueza cultural do povo negro, como lives, oficinas, apoio ao afroempreendedorismo, roda de capoeira, amarração de Ojás e outros.

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