Embaixadora Vanessa Dantas celebra o sucesso da Flica 2025 e destaca o papel da literatura e da cultura na economia e na identidade baiana

No penúltimo dia da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica 2025), neste sábado (25), a embaixadora Vanessa Dantas celebrou o sucesso de mais uma edição do evento, que transformou o Recôncavo Baiano em um verdadeiro palco de cultura, literatura e diversidade. Em tom de emoção e gratidão, Vanessa destacou o crescimento da Flica e o impacto positivo que a festa tem gerado não apenas no campo cultural, mas também na economia local.
“É com muita felicidade e gratidão a Deus, aos visitantes, às instituições e às autoridades que apoiam este grandioso evento. A Flica, a cada ano, supera em qualidade — nas entregas, nos espaços e nas mesas literárias que trazem conteúdos importantíssimos para promover reflexões sobre os mais variados temas da humanidade”, afirmou a embaixadora.
Vanessa ressaltou a força da Flica como evento multidisciplinar, que une arte, cultura, literatura e turismo. Segundo ela, a cidade de Cachoeira vive um momento de efervescência, com hotéis lotados, bares e restaurantes movimentados e intensa participação de empreendedores locais. “Hoje, Cachoeira está lotada, e isso fortalece a economia do município e de toda a região. A Flica gera mais de mil empregos diretos e indiretos, além de envolver dezenas de profissionais ao longo do ano na pré-produção desse espetáculo que encanta a todos”, pontuou.
A embaixadora também destacou a importância do governo estadual e de suas secretarias na consolidação da Flica como o principal evento literário da Bahia. “Existe uma grande parceria entre as secretarias de Educação e de Cultura para fomentar a Flica e outros eventos literários. Desde o tempo em que o governador Jerônimo Rodrigues era secretário de Educação, ele já pensava o projeto Bahia Literária, que hoje é conduzido com sensibilidade pela secretária Rowenna Brito. Isso faz da Bahia um dos estados que mais investem em literatura e eventos culturais no país”, afirmou.
Vanessa lembrou ainda que a Flica é considerada “a mãe de todos os eventos literários” na Bahia, servindo de inspiração para dezenas de feiras que se espalharam pelo estado. “Hoje já são mais de 80 eventos literários acontecendo em toda a Bahia, e isso é fruto da semente plantada aqui em Cachoeira, com a Flica. É um orgulho enorme ver esse movimento fortalecendo a cultura do livro e formando novos leitores”, destacou.
A embaixadora também mencionou a programação artística e musical da festa, fruto da curadoria de Linnoy Nonato, que pelo segundo ano consecutivo tem reunido expressões culturais diversas — do samba ao reggae, do afro ao pop. “Reunimos grupos culturais de várias cidades do Recôncavo, como Maragojipe e São Félix, além de coletivos de economia criativa e solidária. Amanhã teremos o tradicional cortejo de encerramento, com fanfarras, grupos folclóricos, caretas e um mini trio, celebrando a alegria e a identidade do nosso povo”, adiantou.
Encerrando sua fala, Vanessa reforçou o papel da Flica como símbolo da resistência cultural e da valorização da literatura. “Num tempo em que se fala tanto sobre o fim dos livros, a Flica prova o contrário: o livro resiste, encanta e transforma. É uma celebração da nossa gente, das nossas histórias e da nossa ancestralidade”, concluiu.
A Flica 2025 se encerra neste domingo (26), com o cortejo “Bye Bye Flica”, reunindo expressões culturais do Recôncavo e reafirmando Cachoeira como o coração literário e cultural da Bahia.
