Escolas Municipais de Lauro de Freitas recebem Encontro de Teatro do Oprimido

 Escolas Municipais de Lauro de Freitas recebem Encontro de Teatro do Oprimido

Dança, teatro, literatura, roda de conversa, sarau, artes visuais e performances estão na programação das oficinas que compõem a programação do V Encontro Sem Fronteiras de Teatro Da/o Oprimida/o. O evento, promovido pelo grupo Lauro Criativa e GTO Bahia, conta com o apoio da Prefeitura de Lauro de Freitas e acontece entre os dias 07 e 11 de setembro, nas escolas da rede pública no município.

Este ano o encontro traz o mote ‘As contribuições do Teatro do Oprimido para a Decolonialidade’. De acordo com o professor de teatro e curador do evento, Armindo Rodrigues Pinto, a intenção é realizar o máximo de interação entre os artistas locais e convidados. “A proposta reúne pessoas de todo mundo participando com as mais diversas manifestações artísticas e tratando de assuntos relevantes presentes na sociedade, que levam a reflexão da atualidade”, falou.

Para participar das oficinas basta se inscrever pelo site www.laurocriativa.com.br e preencher o formulário de participação indicando a oficina de interesse. Cada oficina, facilitada por artistas voluntários, tem em média a duração de duas horas. O evento é inteiramente gratuito e concederá certificado aos participantes.

GTO Bahia 

Mais de vinte jovens da região de Itinga e Parque São Paulo compõem o Grupo de Teatro do Oprimido Bahia, em Lauro de Freitas. Os ensaios acontecem no Teatro João Gilberto, situado na PEC 3000 na Itinga. 

Armindo conta que o GTO é uma técnica teatral em que os dilemas sociais são colocados em questão para serem reconhecidos através da arte. “Nossa estratégia consiste em trazer temas que sejam comuns entre o grupo participante.  Por exemplo, agora temos a maioria participante pessoas negras e homossexuais, então trabalhamos em cima destas questões”, explica. 

Para integrar o grupo é preciso enviar um e-mail para teatroprimido.sp@uol.com.br. “Nós já levamos nossas peças para vários lugares do mundo. Recentemente estivemos na França e, o mesmo espetáculo, apresentamos em terreiros no Quingoma. Queremos chegar onde o teatro é inacessível e romper as barreiras”, conclui. 

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