Estado inaugura dois Coletivos Bahia Pela Paz em Camaçari; estrutura atenderá até 500 famílias por mês na RMS

 Estado inaugura dois Coletivos Bahia Pela Paz em Camaçari; estrutura atenderá até 500 famílias por mês na RMS

Camaçari passa a contar com novos equipamentos públicos voltados ao atendimento psicossocial de crianças, adolescentes e jovens, com idade entre 12 e 29 anos. Duas estruturas do Coletivos Bahia pela Paz foram inauguradas, nesta quinta-feira (18), no bairro PHOC I, na sede de Camaçari, e no centro de Abrantes, aumentando as ações de proteção social e prevenção à violência geridas pelo Programa Bahia pela Paz.

“Cada um desses Coletivos vai atender entre 150 a 250 famílias por mês. No próximo ano, outros 12 novos Coletivos vão ser inaugurados para que em diversas cidades da Bahia a gente tenha ações do Bahia Pela Paz. A ideia é que esse seja um equipamento de juventude. Aqui, em Camaçari, vamos ter atendimento do programa Corra Pro Abraço, ações de profissionalização, e editais de cultura para o fomento de grupos culturais locais”, elencou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, durante a inauguração dos espaços.

Com a abertura dos dois Coletivos, a previsão é de atender até 500 famílias por mês na cidade da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Os Coletivos Bahia pela Paz funcionam como referências no acompanhamento psicossocial gratuito, na prevenção da violência e na ampliação de oportunidades para a juventude que vive em bairros vulneráveis e com altos índices de violência.

Nascido em Camaçari, Rilk MC, de 33 anos, vê os Coletivos como catalisadores de políticas afirmativas que vão incentivar o desenvolvimento da juventude de Camaçari. “Para nós, fazedores de cultura que trabalham com a cultura, com a arte, com a educação, é um auxílio do Estado. Costumamos dizer sempre que a cultura, que o hip hop, salva vidas, mas um equipamento como este une forças para a gente chegar ao objetivo comum de promover a paz, de resgatar a nossa juventude e de promover a arte e a cultura como ferramentas de transformação social”, avaliou.

Para o subsecretário de Segurança Pública, Marcel de Oliveira, os Coletivos também são instrumentos de redução das vulnerabilidades que impactam diretamente a juventude. “A gente tenta trabalhar de uma forma preventiva e ativa, alcançando as pessoas mais vitimizadas para evitar que elas se contaminem com o discurso do crime organizado. É uma atitude do Governo do Estado de, realmente, proteger a nossa juventude, colocá-la na prioridade da política pública, para que a gente possa construir oportunidades sustentáveis e seguras para a nossa população”, afirmou.

Coletivos na Bahia

O modelo dos Coletivos prevê articulação com organizações da sociedade civil e serviços de assistência social, facilitando o acesso a políticas sociais, e o acolhimento de crianças, jovens e familiares por equipes de psicólogos e assistentes sociais. Doze unidades já estão em funcionamento em Salvador, Camaçari, Feira de Santana, Jequié e Valença, com cerca de 180 profissionais envolvidos em projetos de cuidado com a juventude.

Os Coletivos são coordenados pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), através do Programa Bahia Pela Paz, em parceria com a Organização da Sociedade Civil (OSC) Comunidade Cidadania e Vida (COMVIDA), e com o apoio de órgãos de Justiça e de outras secretarias estaduais.

Repórter: Milena Fahel/GOVBA

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