Fifa defende Copa do Mundo em vários países a partir de 2026

A Fifa (Federação Internacinal de Futebol) começa a desenhar a maior revolução na história do futebol, com uma nova Copa do Mundo – em mais de um país -, um Mundial de Clubes com 16 equipes e até extinção de competições. A partir desta quinta-feira (13), a entidade se reúne em seu novo formato, em uma esperança de mostrar à opinião pública que mudou depois da crise e da prisão de seus dirigentes. O principal debate será sobre o futuro da “joia da coroa”, responsável por 95% da renda do futebol: a Copa do Mundo.

Entre 2017 e 2019, a Fifa escolherá a sede para a Copa de 2026 que, seguindo o princípio da rotatividade entre continentes, deveria ocorrer na América do Norte. Os dirigentes reunidos em Zurique, porém, preparam a maior reforma no torneio desde sua criação, em 1930, em um processo que deve estar concluído no início do ano que vem e que vai incluir a revisão de todos os torneios internacionais. A intenção é que o Mundial seja maior e com um impacto financeiro mais importante.

A principal proposta é ampliar a Copa de 32 para 48 países. Na prática, 25% das seleções do mundo estariam no evento. Isso seria possível graças a uma fase preliminar. Em um mata-mata, apenas 16 passariam da primeira etapa e se juntariam a outros 16 para o torneio regular.

A ampliação seria a maior da história do evento. Entre 1930 e 1978, 16 times se classificavam para o torneio. Em 1982 veio a primeira reforma, liderada pelo brasileiro João Havelange – em busca de votos -, com 24 seleções. Em 1998, passou para 32.

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