Filha filma pai agredindo a mãe na Bahia enquanto criança chora; imagens são fortes
Em vídeo gravado na cidade de Barreiras, no Oeste da Bahia, uma adolescente filma a agressão sofrida pela sua própria mãe. As imagens são fortes e já foram entregues à Delegacia de Atendimento a Mulher (Deam) da cidade.
A filha, que não aparece no vídeo, grava a cena a pedido da mãe, provalvelmente para que ela seja usada de prova contra o homem. “Pode filmar, para eu mandar ele pra cadeia”, ela diz, em determinado momento. A adolescente chora muito enquanto o homem, que parece ser o pai dela, continua desferindo socos na mulher.
Uma outra criança, que aparenta ainda usar fraldas, também chora bastante e, em alguns momentos, chama o pai. No final da gravação, a mãe diz para a filha sair da casa. “Abre o portão e saia, abre o portão e saia, ta aberto, saia”, ordena.
A adolescente finaliza o vídeo com um pedido. “Por falvor, alguem me salva”, diz ela, ainda chorando, do lado de fora da casa. Não é possível ver se a criança menor foi retirada da casa com ela.
A Polícia Civil local confirmou que o caso aconteceu na cidade, mas não deu detalhes sobre a investigação.
SAIBA COMO DENUNCIAR E ONDE PROCURAR AJUDA EM CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER:
– Ligue 180, serviço telefônico gratuito disponível 24 horas em todo o país;
– Clique 180, aplicativo para celular;
– Ligue 190, se houver uma emergência;
– Delegacias de polícia;
– Delegacias da Mulher (se não funcionar 24 horas, o boletim de ocorrência pode ser feito em uma delegacia normal e depois transferido);
– Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, para os casos em que a mulher não se sente segura em procurar a polícia;
– Serviços de Atenção Integral à Mulher em Situação de Violência Sexual, como abrigos de amparo;
– Defensoria Pública, que atende quem não possui recursos para contratar um advogado;
– Promotorias Especializadas na Defesa da Mulher
A Secretaria de Políticas para as Mulheres oferece os endereços das delegacias e pontos de atendimento em seu site, assim como também tem uma cartilha que ensina como identificar a violência doméstica.