FilteBahia: cerca 20 espetáculos ocupam dez espaços

 FilteBahia: cerca 20 espetáculos ocupam dez espaços

A fronteira geográfica, a fronteira social, a fronteira da pele, da língua, da cultura… Os limites da existência humana estão em cheque no Festival Latino-Americano de Teatro da Bahia – FilteBahia 2017, que completa “dez anos sem fronteiras”, define o coletivo Oco Teatro Laboratório, realizador do evento.
A começar pela proposta de reunir, em dez espaços de Salvador, mais de 20 espetáculos da Argentina, Colômbia, Bolívia, do Chile, Uruguai e Brasil, incluindo cidades como Ceará, São Paulo, Vitória da Conquista e Ilhéus. A programação, que segue até 06 de setembro, tem ingressos a preços populares (R$ 20 | R$ 10) ou gratuitos.
“A gente é sem fronteiras desde o primeiro ano, quando transita entre o espetáculo mais convencional e o mais experimental, transita por espetáculos realistas, de palco, de rua, performances… E aproveitando a atualidade das fronteiras fechadas aos imigrantes no mundo, o Filte se autodenomina sem fronteiras”, explica o diretor artístico do Filte, Luis Alonso, 42 anos, cubano radicado em Salvador há 15 anos.

A temática das fronteiras aparece ainda no conteúdo dos espetáculos, como em Nuremberg, do Uruguai. Em cartaz no Espaço Cultural da Barroquinha, sábado e domingo, às 19h, a montagem conta a história de um jovem skinhead que grita seu ódio em relação aos negros, judeus e prostitutos. “São as fronteiras raciais”, reforça Alonso.
Já em Romeu e Julieta Segundo Aramburo, o grupo boliviano Kikntetr relê o clássico de Shakespeare (1564- 1616) e aborda as fronteiras que separam as famílias de dois amores. Em cartaz quinta e sexta, às 20h, no Teatro Vila Velha, a peça tem texto e direção de Diego Aramburgo.
Outra montagem que aborda o tema é La Sangre de Los Arboles, coprodução entre Argentina, Chile e Uruguai em cartaz sábado e domingo, às 20h, no Teatro Martim Gonçalves. No palco, a história de duas mulheres que tentam reconstruir a filiação genética para provar se existe laço de sangue entre elas.

A fronteira geográfica, a fronteira social, a fronteira da pele, da língua, da cultura… Os limites da existência humana estão em cheque no Festival Latino-Americano de Teatro da Bahia – FilteBahia 2017, que completa “dez anos sem fronteiras”, define o coletivo Oco Teatro Laboratório, realizador do evento.
A começar pela proposta de reunir, em dez espaços de Salvador, mais de 20 espetáculos da Argentina, Colômbia, Bolívia, do Chile, Uruguai e Brasil, incluindo cidades como Ceará, São Paulo, Vitória da Conquista e Ilhéus. A programação, que segue até 06 de setembro, tem ingressos a preços populares (R$ 20 | R$ 10) ou gratuitos.
“A gente é sem fronteiras desde o primeiro ano, quando transita entre o espetáculo mais convencional e o mais experimental, transita por espetáculos realistas, de palco, de rua, performances… E aproveitando a atualidade das fronteiras fechadas aos imigrantes no mundo, o Filte se autodenomina sem fronteiras”, explica o diretor artístico do Filte, Luis Alonso, 42 anos, cubano radicado em Salvador há 15 anos.

A temática das fronteiras aparece ainda no conteúdo dos espetáculos, como em Nuremberg, do Uruguai. Em cartaz no Espaço Cultural da Barroquinha, sábado e domingo, às 19h, a montagem conta a história de um jovem skinhead que grita seu ódio em relação aos negros, judeus e prostitutos. “São as fronteiras raciais”, reforça Alonso.
Já em Romeu e Julieta Segundo Aramburo, o grupo boliviano Kikntetr relê o clássico de Shakespeare (1564- 1616) e aborda as fronteiras que separam as famílias de dois amores. Em cartaz quinta e sexta, às 20h, no Teatro Vila Velha, a peça tem texto e direção de Diego Aramburgo.
Outra montagem que aborda o tema é La Sangre de Los Arboles, coprodução entre Argentina, Chile e Uruguai em cartaz sábado e domingo, às 20h, no Teatro Martim Gonçalves. No palco, a história de duas mulheres que tentam reconstruir a filiação genética para provar se existe laço de sangue entre elas.
Nuremberg, do Uruguai, está em cartaz no Espaço da Barroquinha

Nuremberg, do Uruguai, está em cartaz no Espaço da Barroquinha (Foto: Alejandro Persichetti/Divulgação)

Vencedor do Prêmio Braskem de Teatro, Pariré, da Cia. Operakata de Teatro, volta a cartaz

Vencedor do Prêmio Braskem de Teatro, Pariré, da Cia. Operakata de Teatro, volta a cartaz (Foto: Gilsergio Botelho/Divulgação)

Maratona em Nova York pode ser vista sábado e domingo, às 19h, no Teatro Gregório de Mattos

Maratona em Nova York pode ser vista sábado e domingo, às 19h, no Teatro Gregório de Mattos (Foto: Juan Camilo Arias/Divulgação)

Para além das fronteiras, o FilteBahia 2017 reúne outros destaques. Entre eles, a volta de Pariré, vencedor do Braskem de Teatro de melhor espetáculo do interior que pode ser visto sábado, às 20h, no Centro Cultural Plataforma, e dia 06, às 19h, no Espaço Cultural da Barroquinha.
Além disso, o evento inclui os espetáculos Maratona de Nova York (Colômbia), SerEstando Mulheres (SP), Diga Que Você Está de Acordo! Maquinafatzer (CE) e os baianos Os Fuzis da Sra Carrar (Ilhéus), Os Pássaros de Copacabana e Sebastião. O Filte inclui, ainda, um colóquio internacional, residências artísticas e encontros de dramaturgia.
“São mais de 500 artistas nesses dez anos, mais de 200 espetáculos, mais de 1000 apresentações. Estamos nutrindo o cenário baiano com cultura, teatro, artes, com o festival”, ressaltou o ator e diretor de produção do Filte, Rafael Magalhães, 51. Fico feliz, é muito gratificante ser uma das pessoas que viabilizam e vão viabilizar esse festival por muitos anos”, completou.
Serviço | FilteBahia 2017

Quando: Até 06 de setembro

Onde: Teatros Castro Alves, Vila Velha, Gregório de Mattos, Martim Gonçalves, Molière, Xisto Bahia, Centro Cultural Plataforma, Espaço Cultural Barroquinha, Museu de Arte da Bahia, Passeio Público, Campo Grande

Ingresso: R$ 20 | R$ 10 ou grátis

Programação completa: www.filte.com.br 

Correio 

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