Flávio Bolsonaro e esposa omitiram investimento de R$ 350 mil em loja de chocolates, aponta MP-RJ

 Flávio Bolsonaro e esposa omitiram investimento de R$ 350 mil em loja de chocolates, aponta MP-RJ

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), no âmbito da investigação do esquema de “rachadinha” na Alerj, indica que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e a sua esposa, Fernanda Bolsonarao, omitiram o invstimento de R$ 350 mil em uma franquia de uma loja de chocolates no Rio de Janeiro.

O parlamentar possui a loja em sociedade com Alexandre Santini desde 2014.

Os indícios vieram à tona após os procuradores cruzarem os dados bancários do filho do presidente e da sua esposa, por meio da quebra de sigilio autorizada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), de acordo com informações do O Globo.

Em depoimento, Flávio entrou em contradição e teve dificuldades para explicar os valores e detalhes das operações relacionadas à loja. “Não sei se foi exatamente de R$ 800 mil”, disse ele.

O contrato entre Flávio Bolsonaro e Alexander Santini foi assinado em dezembro de 2014, no valor de R$ 800 mil – metade para cada. Uma declaração do senador à Receita Federal aponta o pagamento de R$ 50 mil para Cristiano Correia Souza e Silva, dono da empresa CS2 Comércio de Alimentos, que fez a venda da loja. O valor coincide com um cheque emitido por Flávio e que seria o sinal da negociação.

Mesmo sem ser sócia, Fernanda Bolsonaro transferiu em seguida R$ 350 mil, justamente o valor que faltaria para quitar a parte de Flávio na aquisição.

Em nota, a defesa do senador alega que a postura de “alguns promotores do Rio em persegui-lo é tão vergonhosa que até perderam prazo para apresentar recursos ao STF e ao STJ de decisão que retirou a investigação da competência deles. Com isso, buscam atacar sua imagem pública, uma vez que, processualmente, não há nada mais que eles possam fazer”.

Os advogados disseram ainda que aguardam que o procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, “não prevarique e instaure, imediatamente, procedimento para apurar conduta criminosa desses promotores de injustiça por violação de sigilo profissional, uma vez que o processo deveria correr em segredo de Justiça, mas é insistentemente, trazido a público, inviabilizando a defesa do senador dentro do devido processo legal e do contraditório”. A defesa de Santini não se manifestou.

Bnews

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