Fligê 2025 celebra literatura e natureza e consolida Mucugê como capital cultural da Chapada
A cidade de Mucugê, na Chapada Diamantina, se tornou o epicentro da cultura baiana com a abertura da 8ª edição da Feira Literária de Mucugê (Fligê), nesta quinta-feira (14). Com o tema “Literatura: Rios e Matas da Narrativa”, o evento gratuito segue até domingo (17), reunindo escritores, artistas, estudantes e visitantes para celebrar a literatura e diversas manifestações artísticas.
O governador Jerônimo Rodrigues destacou o investimento de R$ 2,5 milhões do Governo do Estado para a organização e estrutura da feira, reafirmando seu compromisso com o incentivo à leitura e à escrita. “Hoje volto como governador para referendar, não só com apoio financeiro, mas também com a presença, valorizando as festas e feiras literárias como elemento importante para estimular a escrita e a leitura”, afirmou.
Segundo a curadora Ester Figueiredo, o tema deste ano foi escolhido para provocar reflexões sobre a relação entre natureza, narrativa e preservação cultural, dialogando com diferentes linguagens como cinema, música e teatro. A programação inclui mesas literárias, lançamentos de livros, exposições, atividades infantis na Fligêzinha, cinema, apresentações musicais e teatrais, além do Espaço Bahia Presente, que reúne projetos e ações de educação e cidadania promovidos por órgãos estaduais.
A secretária da Educação, Rowenna Brito, ressaltou a participação ativa das escolas e destacou que a Fligê fortalece a identidade cultural e amplia o acesso à literatura no interior. Já o secretário da Cultura, Bruno Monteiro, reforçou a relevância do projeto Bahia Literária no apoio a eventos como este, fundamentais para formar novos leitores e envolver a sociedade nas políticas do livro.
Moradores e visitantes também celebraram o evento. O estudante Rafael Matos, de 17 anos, disse participar de várias oficinas, enquanto a professora e escritora Helena Medrado valorizou o foco da feira nos jovens. O secretário de Turismo, Maurício Bacelar, lembrou que, além de seu impacto cultural, a Fligê movimenta o turismo e a economia local, consolidando-se como parte do calendário turístico do município.
