Fórum LGBT incentiva participação da militância nos espaços políticos

 Fórum LGBT incentiva participação da militância nos espaços políticos

Formular políticas públicas LGBTs para serem aplicadas nos municípios e incentivar a participação da militância nos espaços políticos, foram alguns dos objetivos do 10º Fórum Baiano LGBT realizado nesta sexta-feira (8) em Lauro de Freitas.

Essa edição do fórum homenageou três personalidades militantes do segmento LGBT que faleceram, mas que deixaram um legado para o movimento. Nino Penteado, precursor do movimento LGBT em Simões Filho, Rafael Carvalho fundador do Grupo de Liberdade, Igualdade e Cidadania Homossexual (Glich), e Marina Garlen que era conselheira de Cultura LGBT do Ministério da Cultura.

Para o secretário de Juventude, Igualdade Racial e Políticas Afirmativas – SEJU Felipe Novaes, “a realização do fórum em Lauro de Freitas contribui e fortalece a construção e execução das políticas públicas LGBTs no município”. O Fórum Baiano LGBT possui 84 entidades filiadas atuantes em todo o Estado da Bahia.

Com uma programação ampla o fórum colocou em debate temas como “Histórico e Participação no Fórum Baiano LGBT” que contou com depoimentos de atores do movimento no processo de construção e atuação do fórum. “Estamos aqui para promover a resistência a este momento fascista e violento que estamos vivendo e esse evento é uma resistência”, declarou Amélia Maraux, integrante da Liga Brasileira de Lésbicas.

Membro do Colegiado Fórum Baiano LGBT, Wesley Francisco destacou o apoio da Prefeitura de Lauro de Freitas através da SEJU para a realização da atividade. “Esse fórum só aconteceu devido à parceria estabelecida entre o colegiado, o Departamento LGBT de Lauro de Freitas e a Prefeitura. O fórum é uma articulação de grupos apartidários, mas não podemos deixar de reconhecer o apoio”.

Josélia França, gerente do Departamento LGBT de Lauro de Freitas, avaliou a realização do fórum no município como bastante positiva. “O seminário vem para quebrar paradigmas unindo movimentos sociais e discutindo um único propósito e objetivo para fortalecer uma política de luta e combate a homofobia”.

À tarde o Fórum fez uma homenagem à memória dos homenageados e promoveu uma roda de diálogo sobre o panorama das Doenças Sexualmente Transmissíveis. Após os debates os participantes fizeram o encaminhamento das diretrizes do fórum que foi finalizado com um momento de confraternização.

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