Governo endurece regras de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez
O governo federal tornará mais rígidas as regras para conceder auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, segundo anúncio feito nesta quinta-feira (7). As principais mudanças propostas foram:
- fazer revisões periódicas dos benefícios;
- suspensão automática do auxílio-doença depois de 120 dias (4 meses).
As mudanças devem ser feitas por meio de medidas provisórias e devem ajudar o governo a economizar R$ 6,3 bilhões, segundo o Ministério da Previdência Social. O objetivo é cortar gastos com o INSS e ajudar a reduzir o rombo nas contas públicas em 2017. Cálculos do governo apontam que a Previdência deve fechar este ano com um rombo de R$ 136 bilhões.
Revisão de 840 mil auxílios-doença
O governo afirmou também que irá rever imediatamente o auxílio-doença de 840 mil pessoas que tiveram o benefício concedido há mais de dois anos.
A partir de agosto, os beneficiários devem começar a ser chamados para passar por novas perícias e saber se poderão continuar recebendo o benefício.
Revisão de 3 milhões de aposentadorias por invalidez
Ainda segundo o Ministério da Previdência, há 3 milhões de aposentadorias por invalidez que foram concedidas há mais de dois anos e que não foram revisadas. Elas custam R$ 3,6 bilhões ao mês.
Planos dos servidores públicos
O governo também propôs que a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp) possa administrar planos de previdência complementar de Estados e municípios.
O objetivo seria aumentar a previdência complementar dos servidores públicos e diminuir os custos para governos estaduais e municipais.
Pente-fino no auxílio-doença
No final do mês passado, o governo já tinha anunciado que faria um pente-fino nos auxílios-doença concedidos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), para saber se há irregularidades no caso de trabalhadores afastados há mais de dois anos.
Leia mais em: http://zip.net/bvtpqB