Governo Lula planeja plano de saúde popular por até R$ 100 para consultas e exames

O governo federal estuda a criação de um plano de saúde acessível, com mensalidades que podem custar até R$ 100, para ampliar o acesso da população a consultas e exames. A proposta, que faz parte de um pacote de medidas para a área da saúde, tem potencial para beneficiar cerca de 50 milhões de brasileiros, segundo informações da revista Veja.
A iniciativa está sendo discutida com a Casa Civil, liderada pelo ministro Rui Costa (PT), e já foi apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A implementação do programa ficará a cargo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que terá à frente o advogado Wadih Damous (PT), nomeado para o cargo em dezembro. No entanto, Damous ainda precisa passar por sabatina na Comissão de Assuntos Sociais do Senado antes de assumir oficialmente a presidência da ANS.
O plano de saúde popular é uma das estratégias do governo para desafogar o Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar a oferta de serviços médicos à população. A medida também prevê a possibilidade de parcerias com o setor privado para garantir a viabilidade do programa.
Se aprovado, o projeto deve ser lançado como parte de um pacote mais amplo de ações na área da saúde, que inclui outras iniciativas para melhorar o atendimento aos brasileiros. O valor exato da mensalidade e a abrangência dos serviços oferecidos ainda estão em discussão.
A proposta surge em um momento em que o governo busca alternativas para reduzir as filas e a demanda por atendimento no SUS, especialmente em regiões com menor cobertura de planos de saúde privados. Com a possível adesão de milhões de brasileiros, o plano popular pode se tornar uma das principais bandeiras do Ministério da Saúde no atual mandato.