Greve dos caminhoneiros: postos têm capacidade para abastecer apenas por 3 ou 4 dias

 Greve dos caminhoneiros: postos têm capacidade para abastecer apenas por 3 ou 4 dias

População faz fila nos postos de Brasília; combustível começa a faltar

Se for adiante a articulação dos caminhoneiros para entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (29), por causa do aumento do diesel, a população brasileira vai voltar a sofrer com o desabastecimento de produtos essenciais para a sobrevivência, como ocorreu entre maio e junho do ano passado.

Acompanhando a movimentação, o presidente do Sindicombustíveis Bahia, Walter Tannus, informou que, iniciada a greve, os postos em Salvador têm capacidade para continuar abastecendo apenas por três ou quatro dias.

“A população com certeza vai sofrer. Quanto mais demorada for, maior o sofrimento. Em média, os postos são abastecidos um dia sim, um dia não. Mas dura três ou quatro dias porque os postos trabalham com estoque de segurança, só que têm uma limitação de estocagem de produto. Se houver greve, o estoque dura de três a quatro dias. Vai depender do comportamento da população, porque o consumidor fica com medo e coloca mais combustível do que realmente precisa”, disse.

Ele lembrou ainda dos prejuízos provocados pela última paralisação, que ocorreu de 21 de maio e 1º de junho de 2018.

“Não passou nenhum caminhão. Só depois de uma negociação que o governo do Estado, através da Secretaria de Segurança Pública, conduziu de uma maneira muito inteligente, foi permitido passar alguns veículos para abastecer o transporte público, os hospitais, a polícia, a Coelba, a Embasa e empresas de telecomunicação. Mesmo assim, de uma maneira bem precária, várias das unidades ficaram sem produtos. Vai ser realmente muito delicado se a greve acontecer”, afirmou Tannus.

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