“Hoje é a oportunidade da militância expressar sua opinião”, diz Éden sobre eleições no PT

O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, falou sobre o processo democrático das eleições no PT, por meio do Processo de Eleição Direta (PED), e destacou a oportunidade de os filiados votarem diretamente nos seus candidatos. O PT é o único partido em que o voto de governadores, presidentes, deputados têm o mesmo peso que o voto da militância, disse o dirigente petista durante sua votação, no DCE da UFBA, neste domingo (06).
“Hoje é chance, a oportunidade de a militância expressar sua opinião, seja votando nas chapas, nas teses, nos programas, seja votando nos candidatos e candidatas”, disse Éden, ao ressaltar que espera um PT ainda mais forte após o PED tanto nas cidades e municípios no estado da Bahia, como nacionalmente.
Sobre a expectativa para a votação, o presidente disse que é a “melhor possível”. “Acabei de votar aqui no Diretório Central dos Estudantes, da UFBA, aqui em Salvador. Muito bom estar aqui onde comecei na militância no movimento estudantil. E estar aqui enquanto presidente do PT, conduzindo mais um PED, motivo de muito orgulho”.
“Nós estamos organizados em mais de 380 cidades para o PED. Então, a nossa expectativa é que tudo ocorra bem, em clima de civilidade, de cidadania petista, de ampla participação. Esperamos que esse PED seja maior do que o que foi em 2019. Em 2019, fui eleito com a participação de mais de 32 filiadas e filiadas. A expectativa é que esse ano a gente consiga superar essa meta e que o partido saia mais unificado desse processo”, acrescentou o dirigente estadual.
Éden afirmou que é natural no PT variadas opiniões que levam, naturalmente, a um curso integrado entre os dirigentes. “São diversas teses, diversas opiniões. Quem é de fora estranha, fala em divergência no PT, no PT rachado, mas não é isso. O PT constrói a sua unidade a partir da diversidade”. Dessa forma, reafirmou o presidente do PT, a legenda sai mais preparado para enfrente a os desafios que são muitos. “Desafios não só das eleições de 2026, não só da reeleição do presidente Lula e do governador Jerônimo, mas também da dimensão da organização partidária, da relação com os movimentos sociais, da disputa política, social e cultural que a gente faz contra a extrema direita no Brasil e contra a tentativa de volta do carlismo na Bahia”, concluiu.