Huck não é centro-esquerda e representa a Globo, diz Lula

 Huck não é centro-esquerda e representa a Globo, diz Lula

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva disse que o apresentador e empresário Luciano Huck “não representa a centro-esquerda”. Apontado como potencial candidato à Presidência em 2022, Huck tem se notabilizado por um discurso no qual aponta como um dos principais problemas do País a desigualdade social e econômica.

“O Luciano Huck não representa a centro-esquerda. Ele representa a Central Globo de Televisão. É isso que ele representa nesse momento. […] Na verdade, o Luciano Huck está sendo discutido pelo dono da Ambev (em provável referência a Jorge Paulo Lemann, sócio da 3G Capital, que controla a Ambev), que é o novo formador de quadros políticos neste país”, afirmou Lula em entrevista concedida à TVT, emissora ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, na quarta-feira, 15.

Frente ampla

O ex-presidente reconheceu a possibilidade de criar uma frente ampla para “conquistar a soberania nacional”. Lula negou que não apoie candidatos de outros partidos políticos e admite a possibilidade de o PT apoiar o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), nas eleições para a Presidência da República em 2022. “Admito, como não? O PCdoB já me apoiou quatro vezes”, disse.

Prefeitura de São Paulo

Lula afirmou que o ex-prefeito de São Paulo e candidato derrotado do PT na eleição presidencial de 2018, Fernando Haddad, não pretende disputar novamente a Prefeitura de São Paulo na disputa deste ano. “É sabido que o companheiro Haddad não quer ser candidato. E quando a pessoa não quer ser candidata é bom você não forçar. O PT vai ter que escolher outro companheiro.”

O jornal O Estado de S. Paulo revelou no fim do ano passado que Lula vinha trabalhando por uma chapa para a Prefeitura liderada por Haddad e com a ex-prefeita Marta Suplicy (sem partido) como vice.

Críticas a Bolsonaro

“O ideal seria que, quando alguém assumisse o posto de Presidente da República, ele se despisse de toda raiva e de todo preconceito. E entendesse que agora ele governa para 200 milhões de pessoas. O Estado precisa governar para quem mais precisa.”

 

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