Incêndio florestal deixa 57 mortos em Portugal
Vários incêndios de grandes proporções em florestas em Pedrógão Grande, no centro de Portugal, provocaram a morte de pelo menos 57 pessoas. Conforme o balanço divulgado na manhã deste domingo (18), número de feridos já chega a 60 pessoas, incluindo quatro bombeiros e uma criança, disse o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, à emissora estatal RTP.
A maior parte das vítimas estavam dentro de seus carros quando as chamas atingiram a estrada que corta a região, numa ocorrência que o primeiro-ministro português, Antonio Costa, considerou “a maior tragédia que temos vivido”. As mortes doram provocadas pela inalação de fumaça ou carbonização.
As autoridades descartam incêndio criminoso, acredita-se que um raio tenha provocado o incêndio em Pedrógão Grande depois que os investigadores encontraram uma árvore atingida durante uma tempestade “seca”, disse o chefe da polícia nacional aos meios de comunicação portugueses.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil de Portugal, que coordena os esforços de combate a incêndios, emitiu uma advertência sobre o aumento do risco de incêndios florestais na sexta-feira. Citando as altas temperaturas, afirmou que fogueiras ao ar livre estavam proibidas.
A União Europeia ativou seus esforços de proteção civil para ajudar Portugal a extinguir os incêndios. O Comissário da UE para Ajuda Humanitária e Gerenciamento de Crise, Christos Stylianides, expressou suas condolências pelas vítimas em uma declaração, dizendo que a “UE está totalmente pronta para ajudar”. Ele disse que, em resposta a um pedido de ajuda de Portugal, Espanha e França estão enviando aeronaves para ajudar a combater as chamas.