IPAC comemora o mês da Independência na Bahia com atividades artísticas
Durante o mês em que se comemora a Independência da Bahia, o Centro de Documentação e Memória (CEDOM) do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) promove o “Calendário do Centro de Documentação e Memória” com uma série de palestras, oficinas, apresentação do Balé Teatro Castro Alves (BTCA) e da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA).
As atividades são gratuitas e começam nesta segunda (5) com palestra da arquiteta Vivian Lene Lima sobre o “Inventário de Proteção do Acervo Cultural da Bahia”. Todos os eventos acontecem, entre 14h e 17h, no CEDOM na Rua Gregório de Mattos, nº 29, Pelourinho, em frente à Casa do Olodum.
O Balé Teatro Castro Alves apresenta, na terça (6), o Projeto “Pílulas Dançadas”. A atração reúne solos e duos desenvolvidos pela bailarina e coreógrafa mineira, Morena Nascimento. “Pílulas Dançadas” tem como proposta ocupar e humanizar, por meio da arte, espaços de uso comum, como rampas de acesso, corredores, recepções, ambulatórios, pátios e outros ambientes.
No dia 8 de julho (quarta), o arquiteto e historiador Francisco Sena faz uma palestra sobre o “Dois de Julho – Independência da Bahia”. Segundo ele, a independência do Brasil de Portugal não se deu com o fato isolado do “Grito do Ipiranga” em sete de setembro de 1922, mas foi fruto de um processo de revoltas ocorridas em todo o território nacional que estimularam ou consolidaram o processo político da nossa independência de Portugal.
O historiador vai abordar a força que esse movimento teve na emancipação do Brasil. Sena explica que Portugal dividiu o Brasil em nove regiões administrativas e com isso existiram várias revoltas no território nacional durante o domínio de Portugal. “O Dois de Julho tem um forte significado na independência do Brasil”, conclui o historiador, que é graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e especialista em Conservação e Restauração de Monumentos e Conjuntos Históricos pela UFBA.
No dia 22, a Camerata da Osba faz apresentação com o objetivo formar plateia para a música de concerto, como explica a coordenadora do projeto, Fátima Guimarães. Apresentado por integrantes da Osba, que formam grupos com repertório específico em diversos estilos, o projeto conta com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), por meio da Funceb e do TCA.
Para o coordenador de Articulação e Difusão Coad/IPAC, Ackermann Leal, a participação do Balé e da Osba expressa “a busca pela popularização das artes, pois ela vem do povo e tem que ser para o povo”.
Oficinas – O Calendário do Centro de Documentação e Memória tem ainda oficina de fotografia com 16 vagas gratuitas, entre os dias 11 e 15, ministrada pelo fotógrafo Lázaro Menezes. Já entre os dias 19 e 20, acontece a oficina de conservação, ministrada pela restauradora e historiadora, Tânia Cafezeiro, também com 16 vagas abertas. O encerramento do calendário é no dia 26 com palestra da arquiteta e urbanista, Ana Beatriz Simon Factum, que vai falar do tema “Joalheria Escrava Baiana: A Construção Histórica do Design de Joias Brasileiro”.
As inscrições podem ser feitas via telefone (3116-6737) ou pelo e-mail: [email protected]. Mais informações sobre o Calendário do CEDOM através do telefone: (71) 3117-6945 ou pelo site: http://www.ipac.ba.gov.br/. Acesse ainda o Facebook ‘Ipacba Patrimônio’ e o Twitter ‘@ipac_ba’ e Instagram ‘@ipac.patrimonio’.