Jaques Wagner celebra acordo fiscal que evitou alta do IOF: “Diálogo trouxe soluções equilibradas”

O senador Jaques Wagner (PT-BA) destacou, nesta semana, os avanços obtidos nas negociações entre o Congresso Nacional e o Ministério da Fazenda em torno das medidas para reforçar a arrecadação federal. Graças ao entendimento construído, o governo federal descartou a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em operações de crédito, como chegou a ser previsto em um decreto inicial.

Wagner comemorou o recuo da medida e elogiou a busca por alternativas que mantêm o equilíbrio das contas públicas sem penalizar diretamente a população. “Mais uma vez o nosso governo mostra que, por meio do diálogo, é possível chegar a um denominador comum sobre a questão fiscal e trazer soluções para a economia do país”, afirmou o parlamentar.

Entre os novos caminhos definidos pelo Executivo estão o envio de uma Medida Provisória (MP) para tributar em 5% os rendimentos de títulos hoje isentos de Imposto de Renda, o aumento da alíquota de impostos sobre casas de apostas — que passará de 12% para 18% — e a elevação da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de bancos e instituições financeiras, que deve variar entre 15% e 20%.

Segundo Wagner, as medidas são exemplo de responsabilidade e sensibilidade social. “Seguimos trabalhando para combater as desigualdades e garantir justiça social, mas sem abrir mão do equilíbrio econômico e da responsabilidade fiscal”, reforçou o senador.

As mudanças ainda serão detalhadas pelo governo federal e devem compor o pacote de ajustes fiscais previstos para o segundo semestre. A negociação bem-sucedida é vista como um movimento importante para preservar a base política do governo no Congresso e minimizar desgastes junto ao setor produtivo e à sociedade civil.