Jaques Wagner manifesta sua posição contrária ao elevado número de emendas e afirma que o Congresso está “viciado”, colocando o presidente em uma situação de refém

 Jaques Wagner manifesta sua posição contrária ao elevado número de emendas e afirma que o Congresso está “viciado”, colocando o presidente em uma situação de refém

O senador Jaques Wagner (PT) se posicionou contra na manhã desta sexta-feira (14), com o que é classificado como novo normal no Congresso Nacional, ao que se refere ao volume de emendas. Conforme ele, a Casa Baixa está viciado e tem colocado o presidente refém.

“Essa coisa lá no Congresso, que você chama de novo normal, que é aquele negócio de emenda, botar o presidente refém, isso não para… Se alguém sair da zona de conforto, é difícil, né? Se você não poder dar bicicleta para o menino, o menino fica chateado, mas tudo bem. Agora, depois que você der tomar, então, infelizmente, viciaram o Congresso nesse estilo lá. Eu, pessoalmente, continuo achando que é um volume absurdo. O meu problema com a emenda, independentemente de qualquer outra coisa, é que ela pulveriza demais o dinheiro público”, não negou.

O senador, um dos principais caciques petistas, pontuou ainda que essa não é a melhor utilização do dinheiro público.

“Então, não é a melhor utilização para o dinheiro público. Tudo bem, é obvio, o cara vai fazer uma praça no interior X, Y, Z. Mas, precisamos ter dinheiro para fazer obras estruturantes, estrada, o grande hospital, etc. E quando você distribui emenda, são 500, 300, 181, 500, 900, 600 pessoas que consomem 50%. Poucos bilhões, 53, 54 bilhões, entre várias modalidades de menos, então muito desse dinheiro é pulverizado. Então esse novo normal não é o que eu gostaria, nem o presidente Lula, mas foi o que a gente encontrou quando chegou, é bem diferente de quando a gente chegou em 2003”, avaliou.

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