Jogo da Cidade estimula jovens de Lauro de Freitas a criarem soluções inovadoras em suas comunidades

 Jogo da Cidade estimula jovens de Lauro de Freitas a criarem soluções inovadoras em suas comunidades

Lauro de Freitas pode se tornar a mais nova incubadora de talentos da região metropolitana. Essa é a intenção do Projeto Jogo da Cidade que aconteceu nesta sexta-feira (5/9), no Colégio Estadual de Tempo Integral de Portão (CETIP). O jogo é realizado no formato Hackathons, onde as equipes trabalham intensamente para desenvolver um protótipo ou solução inicial para um projeto. A ação reuniu jovens interessados em trabalhar soluções sustentáveis e propostas reais de impacto social voltadas para o lugar em que vivem. Esta iniciativa conta com o apoio da Prefeitura de Lauro de Freitas, através da Secretaria Municipal de Cultura, Lazer, Juventude e Esporte (SECULJE).

O evento foi direcionado aos estudantes de ensino médio interessados em inovação, onde eles foram estimulados a pensar em soluções para áreas como: saúde, segurança, educação, meio ambiente, mobilidade e acessibilidade. Ao final do dia, uma banca, formada por avaliadores profissionais e renomados da área de inovação e tecnologia, escolherá as três melhores ideias, que serão premiadas, e podem se tornar projetos reais.

Presente no evento, o diretor de Juventude da SECULJE, Kevin Chaves, enalteceu a participação da juventude em eventos dessa natureza. “Todas as ações voltadas ao público jovem devem ser pensadas sob a ótica do protagonismo. É fundamental que as perspectivas da juventude sejam consideradas na formulação das políticas públicas para o município. Por isso, iniciativas como o Jogo da Cidade são tão importantes: elas oferecem aos jovens a oportunidade de vivenciar experiências que estimulam a criatividade, a inovação e a reflexão sobre o papel de cada um na construção de uma cidade melhor”, disse Chaves.

Responsável pelo evento, Simone Jordão, consultora de inovação da Federação Baiana e Brasileira de Startups, destaca a participação das equipes e a premiação. “Hoje, temos a imensa alegria de ver esses jovens empenhados em promover soluções sustentáveis para a cidade. O jogo foi pensado em formato acessível, para que toda escola possa participar. O jogo tem potencial para plataformas digitais e experiências imersivas”.

O mais importante desse jogo é que cada participante perceba sua capacidade de criar e transformar o local que vive. A premiação é simbólica. Os cinco integrantes do grupo vencedor vão receber vouchers de R$ 100,00 cada, que podem ser utilizados em lojas de itens diversos: desde materiais escolares até produtos de tecnologia. “Optamos pelo voucher para garantir que o prêmio seja útil e atenda às necessidades reais dos jovens”, revelou Simone.

A proposta é que cada edição termine com projetos embrionários prontos para serem desenvolvidos. Os grupos saem com soluções já estruturadas, que depois serão ajustadas e adequadas para aplicação prática. O estudante Rai Calon, de 16 anos, do segundo ano do ensino médio, no CETIP, afirmou que no começo eu não estava tão animado, mas à medida que fui entendendo a proposta começou a criar expectativas. “Achei muito interessante poder pensar em soluções para melhorar a minha cidade, não apenas agora, mas também a médio e longo prazo. A minha equipe, por exemplo, está desenvolvendo a ideia de criar parques, com acesso facilitado para ciclistas e pedestres, e estruturas de proteção para as árvores, além de sistemas que aproveitem a água da chuva para favorecer o crescimento da vegetação. É gratificante perceber que podemos contribuir com ideias para transformar o lugar onde vivemos”, celebrou o estudante.

Os organizadores expõem que, com esse formato dinâmico e engajador, o Jogo das Cidades surge como uma oportunidade para que a juventude de Lauro de Freitas pense e construa, de forma colaborativa, propostas de transformação social que podem ganhar escala e se tornar políticas públicas ou, ainda, negócios de impacto social.

Para os alunos da rede pública municipal, a ação foi uma experiência de muito aprendizado. “Eu não imaginava que poderíamos contribuir com ideias capazes de transformar a nossa realidade e pensar coletivamente em melhorias para a cidade. Esse jogo mostrou que a juventude tem força, tem voz e pode fazer a diferença”, finalizou, Ana Rosa, de 17 anos, aluna do CETIP.

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