Jovem que estava em brinquedo que quebrou em Cajazeiras teve braço amputado, diz família

 Jovem que estava em brinquedo que quebrou em Cajazeiras teve braço amputado, diz família

O acidente com um brinquedo de parque de diversões na noite de quinta-feira (15) no Campo da Pronaica, em Cajazeiras, provocou a amputação do braço de Andrei Peroba, 20 anos. A vítima estava no brinquedo com uma irmã de 17 anos, que teve ferimentos leves no rosto. De acordo com Juliana Peroba, 20, prima que acompanhava as vítimas, Andrei passou por procedimento cirúrgico durante a madrugada no Hospital Geral do Estado (HGE).

“Estávamos no parque em um momento de lazer e, infelizmente, o brinquedo Intoxic desabou com os meus primos dentro. Minha prima teve ferimentos no rosto e ficou com o olho roxo, mas com Andrei foi mais grave. Ele chegou no hospital meia-noite e recebemos a notícia que o braço teve que ser amputado às 4h. Ainda não tivemos contato com ele, foi o que passaram para nós. Foi um procedimento delicado e ele ainda está na UTI sedado”, diz Juliana.

Ainda de acordo com a jovem, toda a família está em desespero com a situação. Mesmo assim, os parentes de Andrei procuraram a polícia, que investiga o caso. Os familiares da vítima teriam procurado também os responsáveis pelo parque de diversões, mas não receberam nenhum retorno ou explicação.

“Não teve socorro imediato porque não tinha ninguém lá para ajudar e meu primo demorou para ser levado ao hospital. O acidente foi às 22h e só meia-noite ele conseguiu chegar no hospital. E ninguém aparece para dar uma explicação, para dar um apoio nesse momento de angústia que todos nós estamos vivendo. A gente está coletando todas as informações possíveis para que isso não fique impune”, garante ela.

A família relata ainda que o parque já tinha registrado problemas antes mesmo do Intoxic desabar na noite de quinta-feira. Segundo eles, os funcionários e responsáveis teriam sido avisados do risco por pessoas que passaram pelo local antes de Andrei, mas não deram atenção ao alerta. Agora, a família se preocupa em como Andrei vai lidar com a perda do braço e com o risco de mais acidentes.

“A mãe dele está péssima, pensando em como ele vai ficar. Não sabemos o quanto vai ser duro para ele, um menino de 20 anos passando por uma situação assim. Aquele parque está com cadeado na porta e precisa ficar assim. Não pode abrir nunca mais”, completa Juliana.

O parque de diversões foi interditado e vai passar por vistoria da Defesa Civil de Salvador (Codesal).

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