Justiça de Alagoas nega habeas corpus a advogado João Neto, preso por violência doméstica

 

O advogado e influenciador digital João Neto teve seu pedido de habeas corpus negado pela Justiça de Alagoas, mantendo-se em prisão preventiva após ser detido em flagrante na última quinta-feira (17), acusado de violência doméstica contra sua companheira.

Pedido de liberdade indeferido por irregularidade

O habeas corpus foi negado porque o documento foi apresentado por um advogado que não faz parte da defesa formal do acusado, tornando-o ilegítimo perante a Justiça. Após a decisão, João Neto, que estava no Presídio Militar de Maceió, foi transferido para uma unidade prisional comum, mas precisou ser levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após passar mal. Depois dos cuidados médicos, ele foi encaminhado de volta ao Presídio Baldomero Cavalcante.

Agressão e versões conflitantes

O influenciador foi preso após uma investigação sobre agressões contra sua então namorada, de 25 anos, dentro de um apartamento. Ele está detido desde segunda-feira (14) e, após audiência de custódia, a Justiça determinou sua prisão preventiva por 90 dias.

Em sua defesa, os advogados de João Neto alegaram que o casal tropeçou na bagunça do apartamento – que estava em reforma – durante uma discussão. Além disso, afirmaram que não mantinham mais um relacionamento. No entanto, a vítima apresentou uma versão diferente, relatando que foi agredida e jogada no chão à força para ser expulsa do imóvel. Câmeras de segurança registraram a mulher saindo do local com sangramento no rosto.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que apura as circunstâncias da agressão. Enquanto isso, João Neto permanece preso, aguardando os próximos desdobramentos do processo.

Violência doméstica: crime grave e inaceitável

O caso reforça a seriedade com que a Justiça tem tratado crimes de violência doméstica, especialmente diante de provas contundentes, como imagens de câmeras e relatos da vítima. A decisão de manter o influenciador preso demonstra que agressores não podem escapar da responsabilidade por seus atos.

Acompanharemos as atualizações do caso.