Lauro de Freitas cadastra imóveis para Regularização Fundiária nas poligonais do PAC Itinga

 

Em Lauro de Freitas, 2.746 imóveis localizados em poligonais na região da Itinga estão sendo cadastrados para receber seus títulos de propriedade através da política de Regularização Fundiária incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-Itinga). Nesta quarta-feira (06), técnicos da Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA) e da Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano Sustentável e Ordenamento do Uso do Solo (SEDUR) se reuniram com moradores no Colégio Dois de Julho para esclarecer dúvidas quanto à situação dos domicílios.

O coordenador técnico, César Sampaio, explicou que a regularização valoriza os imóveis e garante direitos aos proprietários. “Dentre as intervenções fomentadas pelo convênio com o PAC-Itinga estão pavimentação, drenagem e urbanização de vias, construção de postos de saúde, creches, quadras, melhorias habitacionais, construção de novas habitações e regularização fundiária dos imóveis dentro dessas poligonais”, afirmou.

De acordo com metodologia empregada para execução da regularização dos imóveis, inicialmente será realizado o levantamento topográfico, em seguida diagnóstico social, estudos técnicos ambientais, projetos urbanísticos e pesquisa fundiária. “As equipes técnicas vão de casa em casa e explicam o que será feito. Ainda estamos encontrando um pouco de resistência da população que por desconhecimento do tamanho do benefício ainda tem receio de abrir as portas para a visitação técnica. É importante que verifiquem a identidade funcional e participem do processo”, disse César.

As poligonais são: Chácara Taiti, Novo Horizonte, Jardim Tropical, Pouso Alegre, Santa Bárbara, Santa Júlia e Vila de Sena, Taubaté, Talismã e Maria Antonieta. Para o morador da região do Santa Bárbara, Jair Nascimento, a iniciativa beneficiará muito a população. “Além de toda documentação, tem muitas pessoas que têm problemas em relação a limites territoriais com vizinhos e tudo ficará organizado”, falou. José Filho, morador do Jardim Tropical, conta que tentou em outros anos conseguir a documentação, mas pelo alto valor não conseguiu. “Ter esse documento que deixa a casa toda organizada é muito importante”, declarou.