Lauro de Freitas: Justiça aumenta multa para R$ 100 mil por dia e manda bloquear contas da Asprolf

O Tribunal de Justiça da Bahia elevou para R$ 100 mil diários a multa aplicada ao sindicato dos professores de Lauro de Freitas (Asprolf) e ao presidente Valdir Silva, por manterem a greve considerada ilegal pela Justiça.
A decisão, assinada pelo desembargador José Cícero Landin Neto, também determinou o bloqueio imediato das contas do sindicato via Bacenjud, após a entidade desobedecer uma liminar que ordenava a suspensão da paralisação desde o dia 7 de julho.
O magistrado destacou como grave o posicionamento público da Asprolf — que chegou a publicar “A luta continua! Greve mantida!” — classificando a atitude como um “desrespeito manifesto ao Judiciário”.
A ação foi movida pela Prefeitura de Lauro de Freitas, que denunciou os prejuízos à comunidade escolar. O sindicato e seu presidente foram intimados com alerta de responsabilização cível, administrativa e até criminal, caso voltem a descumprir a ordem judicial.