Lava-Jato já periciou o equivalente a 250 milhões de bíblias
Em quase quase três anos de Operação Lava Jato, os dados da Polícia Federal mostram que a quadrilha responsável pelo assalto à Petrobras dava preferência a armazenar as provas das bandalheiras em pendrives.
Lógico, a qualquer sinal de ameaça, é mais fácil desaparecer com o aparelhinho do que com um computador ou um telefone, que é registrado em uma operadora.
Das 4.271 mídias periciadas pelos policiais federais da Lava Jato no período, 1.201 são pendrives. No segundo lugar estão os celulares e tablets, com 756 unidades periciadas. Em seguida, vêm: discos ópticos (751), discos rígidos (652) e computadores (562).
O volume de dados que passaram pelas mãos dos peritos da PF desde março de 2014 é colossal: o equivalente a 250 milhões de bíblias digitalizadas.