Léo Prates é praticamente eleito presidente da Câmara Municipal de Salvador

Praticamente eleito presidente da Câmara Municipal de Salvador, o vereador Léo Prates, do DEM, começa o ano vitorioso e politicamente mais forte. Desde que lançou o Movimento Câmara Democrática, logo após as eleições municipais, com o intuito de se projetar e pleitear o comando da Casa, o democrata presenciou o próprio crescimento no Legislativo da capital, a cada negociação que lhe garantiu apoio suficiente, incluindo de partidos da oposição, como o PCdoB e o PSB, além de membros do PT, como os vereadores Luiz Carlos Suíca e Moisés Rocha.

O presidente municipal do DEM, Heraldo Rocha, chegou a dizer que se tratava de “um trabalho de conquista”. “Acho que desde a primeira e a segunda reunião com a bancada, que mostrou unidade, apresentando o nome de Léo, já mantínhamos uma posição em defesa da candidatura apesar de termos a necessidade de o arco de alianças partir unido. Léo tem feito um trabalho de conquista e a disputa é salutar, voto a voto, inclusive, adquirindo votos da oposição. É um trabalho de capacidade política e da capacidade que ele tem”, assinalou.

O processo iniciou-se caracterizado por apoios mais isolados de vereadores, como Joceval Rodrigues (PPS), Geraldo Júnior (SD), Kiki Bispo (PTB) e Beca (PPS), para, em seguida, conquistar o apoio maciço das legendas. O PHS, nas figuras de Cátia Rodrigues, Igor Kanário, Téo Senna e Isnard Araújo, e o PRB, representado por Luís Carlos, Ireuda Silva e Rogéria Santos foram duas importantes adesões, além do PPS, PTB, SD, PMB e PV.

Na ocasião do anúncio, o presidente municipal do PV, Valcy Silva, disse que o democrata foi o único que procurou o PV. “Não houve diálogo com o partido em nenhum momento, por parte do Paulo Câmara”, disse. A vereadora eleita Marcelle Moraes discordou da decisão, preferindo apoiar a reeleição do atual presidente, Paulo Câmara (PSDB). Ontem, no entanto, Marcelle anunciou o voto hoje em Léo Prates.

Já Teo Senna (PHS) justificou o apoio dizendo que o democrata prometera aprofundar os mecanismos de transparência e trazer projetos que aprofundem o diálogo com a população. “Ele tem feito um bom trabalho, assim como Paulo Câmara. Mas alternância é necessária, porque vamos ter nomes novos e ter vereadores que saibam mais o que é a Câmara”, completou. Concorrem hoje com Léo Prates o vereador Hilton Coelho, do PSOL, e a vereadora eleita Marta Rodrigues (PT), que na semana passada oficializou sua candidatura à presidência da Casa. Segundo a petista, ela tentou compor uma chapa com o PSB e o PCdoB, que se recusaram, e acabou tendo que seguir “uma determinação” do PT.

Democrata define composição da mesa diretora

Embora não tenha confirmado nada, o vereador Leo Prates já fechou a mesa diretora da Câmara para os próximos dois anos e as principais comissões temáticas da Casa. A mesa será composta da seguinte forma: Isnard Araújo (1° vice-presidente); Kiki Bispo (2° vice-presidente); Orlando Palhinha (3° vice-presidente); Toinho Carolino (1° secretário); Joceval Rodrigues (2° secretário); Tiago Correia (3° secretário); Ana Rita (4° secretária); Suíca (ouvidor); Cátia Rodrigues (ouvidora substituta); José Trindade (procurador); e Edvaldo Brito (corregedor).

A expectativa é que a bancada de governo seja liderada pelo vereador Henrique Carballal, do PV, fato que deve ser confirmado pelo prefeito ACM Neto nos próximos dias. O primeiro vice-líder do bloco será o vereador Duda Sanches (PSDB) e o segundo vice-líder, Alfredo Mangueira (PMDB). Em relação às comissões, já foram fechadas a Comissão de Constituição de Justiça, sob o comando de Paulo Magalhães Júnior (PV); Saúde, com Duda Sanches (PSD); Educação, com Sidininho (PTN); Orçamento, com Tiago Correia (PSDB); especial de Carnaval, com Moisés Rocha (PT) e Turismo e Economia, com alguém do PSC.

 

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