Líderes baianos divergem na Câmara dos Deputados sobre PEC dos gastos públicos

Na iminência de ser votada pelos deputados na Câmara Federal, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016 segue dividindo parlamentares de oposição ao governo Michel Temer e aliados do governo peemedebista.

No início dos trabalhos no plenário do Legislativo, na tarde desta terça-feira (25), líderes de bancadas expuseram defesas sobre seus posicionamentos diante da proposta que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos.

O líder do PCdoB na Câmara, o baiano Daniel Almeida, criticou duramente a PEC. “Ela significa efetivamente o desmonte de políticas públicas que o Brasil vivenciou, construiu, nestes últimos anos. […] Essa PEC, sem dúvida alguma, vai retirar dinheiro dos mais pobres para garantir privilégios aos ricos, aos banqueiros. Não há como negar isso. Os dados são cristalinos, evidentes”, argumentou o parlamentar comunista.

Aliado ao governo Temer, o deputado baiano Antônio Imbassahy, líder do PSDB na Casa, saiu em defesa do projeto de autoria do Executivo. “Essa PEC tem a característica da responsabilidade com o uso do dinheiro público, do bom uso do dinheiro público, no sentido de evitar a gastança desenfreada que aconteceu no passado e que trouxe esse grade desequilíbrio nas contas públicas”, discursou o tucano.

“Essa PEC vai na direção da reconstrução da economia brasileira, da busca incessante da geração deemprego e renda para a população brasileira e na recuperação também da renda das famílias brasileiras”, argumentou Imbassahy.

Na Câmara, a expectativa é que a proposta seja votada em segundo turno ainda nesta terça.

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