Linnoy Nonato celebra sucesso da Flica 2025 e destaca integração entre música, literatura e ancestralidade em Cachoeira

No penúltimo dia da 13ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica 2025), o curador Linnoy Nonato celebrou o sucesso do evento e destacou a importância da integração entre literatura, música e ancestralidade na programação deste ano. Em clima de alegria e gratidão, Linnoy ressaltou o papel da Flica como uma verdadeira escola de cultura viva, que valoriza o Recôncavo e sua identidade plural.
“É uma felicidade enorme fazer parte desse grande time de curadores. A gente começa o dia com todo esse conteúdo literário, com imersão total na leitura, com esse tema maravilhoso — Ler é Massa — convidando jovens e crianças a conhecerem a Flica e prestigiarem seus espaços. E ao final do dia, celebramos com festa, com música e com conteúdo, afinal, a música também é linguagem”, afirmou.
O curador fez questão de destacar os momentos marcantes da programação musical, que neste ano trouxe nomes de peso e apresentações cheias de significado. “Começamos na quinta-feira com o Coral Afro da Bahia e um show incrível de Matheus Aleluia Filho, que trouxe a ancestralidade e a representatividade do terreiro. Na sexta, tivemos Lazzo, Márcio e Xoxe, uma noite emocionante, contando a história da nossa gente com muita propriedade. E neste sábado, encerrando o palco dos Ítimos, teremos Adão Negro, junto com o nosso anfitrião do reggae de Cachoeira, Cine Calmão. Vai ser um encontro épico”, adiantou Linnoy.
Além do palco principal, o curador também destacou o palco Raízes, que reúne artistas do Recôncavo e de outras regiões. “Hoje teremos Maria do Faire, Reina e outros artistas da terra, mostrando a força da nossa música autoral e reafirmando essa ponte entre Cachoeira, São Félix e Salvador”, explicou.
Sobre a relação entre literatura e música, Linnoy reforçou que essa união é intencional e pedagógica. “A gente busca dentro da curadoria associar a musicalidade com conteúdo, com verdade. Queremos linkar oralidade, poesia, representação e resistência, direcionando toda essa memória afetiva e riqueza cultural para os nossos jovens. A Flica é uma grande escola”, declarou.
Encerrando sua fala, o curador comemorou o sucesso de público e a energia da festa, que vem atraindo milhares de visitantes. “A cada ano, a Flica cresce mais. É bonito ver esse mar de gente com fome e sede de literatura, arte e cultura viva. Estamos muito felizes e prontos para o Bye Bye Flica, neste domingo, quando celebraremos com capoeira, samba de roda, religiosidade e o arrastão final. É o Recôncavo pulsando, é a Bahia celebrando sua essência.”
A Flica 2025 segue consolidando seu papel como um dos maiores eventos culturais do estado, unindo gerações em torno da palavra, da música e da ancestralidade.
 
