Lúcio nega que PF tenha feito busca e apreensão contra ele em residência funcional

O deputado federal Lúcio Vieira Lima defende que a Polícia Federal não buscava provas contra ele em um dos mandados da “Operação Cui Bono?”, deflagrada nesta sexta-feira (13). Investigadores pediram à Justiça autorização para busca e apreensão de mídias e documentos na residência funcional do parlamentar em Brasília.
No entanto, Lúcio argumenta que o mandado era voltado para o seu irmão, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que se hospeda no local quando viaja à capital. “No mandado tem três endereços de Geddel: o de Salvador, o de Interlagos e o de Brasília, onde ele costumava se hospedar”, explicou o deputado em entrevista ao site Bahia Notícias. Para Lúcio, a ação da Polícia Federal nesta sexta não influencia na sua candidatura pela 1ª vice-presidência da Câmara dos Deputados.
“Não atrapalha em nada. Ao contrário, tenho recebido muitas ligações reiterando apoio. Podem partir críticas de adversários, mas de adversários eu não espero elogios”, afirmou o parlamentar. Segundo ele, Rodrigo Maia (DEM-RJ) deve vir a Salvador na próxima terça-feira (17). O atual presidente da Câmara ainda não confirmou oficialmente que vai disputar um novo mandato, mas deve vir à capital baiana para conversar com outros representantes do estado no legislativo em Brasília. Jovair Arantes (PTB-GO), que já anunciou sua candidatura, deve viajar a Salvador na quarta (18). “Todos os candidatos devem vir à Bahia e devem ser recebidos pelo prefeito ACM Neto, pelo governador Rui Costa, porque um deles vai ser o presidente da Câmara dos Deputados, por onde passam projetos de interesse do estado”, afirmou Lúcio.

Documento enviado por Lúcio indica que ação da PF era contra Geddel  | Foto: Arquivo Pessoal

 

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