Luislinda Valois deixa cargos vagos e entra na mira da PGR

 Luislinda Valois deixa cargos vagos e entra na mira da PGR

Brasília – A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois divulga o balanço do Disque 100, com dados de violações de direitos humanos de todo o país (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) analisará denúncia apresentada contra a ministra baiana Luislinda Valois. Segundo a coluna do Estadão, a chefe dos Direitos Humanos é acusada de “omissão e gestão irresponsável”.

O pedido foi formulado pelo Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que reúne cerca de mil instituições da sociedade civil. A entidade alega que vários cargos não foram preenchidos pela ministra, o que afeta os trabalhos da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, e acusa a ministra de “atuar de forma persecutória contra servidores do ministério”.

Segundo a publicação, 22 cargos de chefia estão vagos. Na Secretaria de Igualdade Racial, área sensível a Luislinda, seis pastas estão sem gestores.

Na denúncia encaminhada à procuradora dos Direitos do Cidadão Deborah Duprat, o fórum informa que tentou dialogar com a ministra, mas ela alegou que “tais cargos pertencem ao presidente da República”.

“O que causa estranheza e sugestão de que estão sendo seguradas para eventuais trocas políticas que beneficiariam os interesses pessoais do presidente”, diz o documento.

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