Maior patrocinador do BBB 22 já foi preso na Operação Lava Jato

 Maior patrocinador do BBB 22 já foi preso na Operação Lava Jato

O BBB 22 pode até não ter conquistado a audiência esperada para a edição, mas uma coisa que Boninho não pode reclamar é do faturamento. Antes mesmo de começar, a expectativa era que o reality pudesse gerar mais de R$ 700 milhões em patrocínios diante do número de marcas grandes com interesse em anunciar no programa.

Mas, uma coisa que quase ninguém sabe é que o maior patrocinador do BBB 22 já teve problemas sérios com a Justiça, mais precisamente com a operação Lava Jato da Polícia Federal. Segundo informações divulgadas pela colunista Fábia Oliveira, do site Em Off, a maior cota de patrocínio está sob comando de Joesley Batista, por meio do grupo empresarial J&F.

joesley

De acordo com a publicação, o grupo é dono de três grandes marcas que anunciam no BBB22: a PicPay, que possui a maior cota disponível para os anunciantes, a Seara e a Doriana, que também estão sempre com seus respectivos nomes estampados em ações patrocinadas do reality.

Isso porque os espaços de publicidade do programa, que terá o intervalo mais caro da história durante a final, foram divididos em quatro cotas. No grupo ‘Big’, cada marca paga quase R$ 92 milhões e tem empresas como Avon, Americanas e PicPay. O grupo ‘Camarote’ é composto por nomes como C&A, P&G, Amstel e Seara, cada um desembolsando quase R$ 70 milhões.

Mas, não para por aí. Na cota ‘Brother’, empresas como Above, MC Donald’s, Doriaana e outras pagam quase R$ 12 milhões cada. Por fim, a cota ‘Dinâmica’ tem patrocínios eventuais e já teve marcas como Fiat, Coca-Cola, 99 e Downy que pertence ao grupo P&G.

Com marcas em praticamente todos os espaços de patrocínio, Joesley Batista e seu grupo se tornou o grande investidor do programa e tem mostrado poder de compra também fora do reality. Recentemente fez uma proposta de R$ 27 bilhões para comprar a Braskem.

Para quem não lembra, Joesley foi acusado de participar de uma esquema de propina envolvendo uma das empresa do grupo, a JBS, sendo a maior produtora de carne do planeta, e o então deputado e presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Em 2017 chegou a ser preso e delatou o esquema, citando envolvimento dos ex-presidentes Lula, Michel Temer e Dilma Rousseff.

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