Marido de Bianca Toledo se defende de acusações em vídeo

 Marido de Bianca Toledo se defende de acusações em vídeo

O pastor Felipe Heiderich, marido da cantora gospel Bianca Toledo, publicou no YouTube nesta quarta-feira um vídeo em que se defende da acusação de pedofilia feita pela esposa. Segundo Bianca, Heiderich abusou sexualmente de seu filho do primeiro casamento, de 5 anos.

“Assim como vocês, eu fiquei em choque com tudo o que foi dito ao meu respeito”, diz o pastor, em liberdade desde domingo, quando a Justiça revogou sua prisão. De acordo com Heiderich, sua vida mudou completamente no dia 14 de junho, quando Bianca o comunicou da decisão de sair de casa com o filho. “Eu estava feliz, em família, com a criança que eu mais amei nessa vida, que ajudei a criar, até que minha esposa me comunicou que eu era homossexual e pedófilo. Ali, começaram os piores dias da minha vida”, diz.

O pastor nega todas as acusações de Bianca. Entre elas, a de que ele teria tentado suicídio depois da notícia. “Fui fraco, não soube lidar com a situação. Como lidar com a notícia de que a criança que você ama está sendo abusada? E, segundo, que essa pessoa [o abusador] é você. Eu chorei muito nesse dia, li a Bíblia”, diz, antes de afirmar que tomou metade de um vidro de Rivotril. “Não queria me matar, mas eu queria dormir, achar que aquilo era algo da minha mente, um equívoco qualquer. Lembro que virei para a minha esposa e falei: ‘Você não vai me dar a opção da dúvida?’”, conta.

Encontrado pelos funcionários da casa, próximo ao vidro do remédio vazio, ele foi levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), da Barra da Tijuca. No vídeo, Heiderich lê o laudo da emergência, que diz que ele foi tratado sonolento, mas cooperativo. “Eu não tentei me matar. Esse foi o primeiro baque. Sofri piores depois. E em nenhum momento pensei em suicídio.”

Heiderich então afirma que foi levado, sem seu consentimento, para uma clínica psiquiátrica, onde passou oito dias. “Fui dopado e tratado como louco.” Ele mostra o laudo da clínica, que diz que foi Bianca quem o internou. “Foram oito dias de terror, sem atendimento, sem explicação, até que minha mãe descobriu onde eu estava e me resgatou. A minha esposa levou um advogado na clínica e me ameaçou, pedindo a anulação do casamento. Um divórcio consensual, em que eu abria mão de tudo”, conta, antes de afirmar que não aceitou a anulação.

Ao sair da clínica, Heiderich descobriu sobre o mandado de prisão. “Quem não deve não teme. Então fui à delegacia, dar meu depoimento e mostrar meu lado. Peguei meu computador, meu telefone, coloquei à disposição da Justiça com todas as senhas”, conta. O pastor então foi preso e, uma semana depois, libertado.

“Fui acusado, julgado, maltratado, linchado e ninguém sequer me deu o benefício da dúvida”, diz. “Agora, é o momento de ser forte e ficar de pé, e provar minha inocência, que está praticamente estabelecida.”

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