Misericórdia: segurança é assassinado com 23 tiros em Cajazeiras XI
O segurança Ueliton Oliveira Santos, 32 anos, morreu depois de ser baleado 23 vezes em Cajazeiras XI, na manhã desta terça-feira (6). Ele trabalhava fazendo a segurança do loteamento Eraldo Tinoco, quando foi surpreendido por homens armados. A vítima morreu no local. A suspeita é de que traficantes tenham executado o trabalhador por acreditar que ele estivesse fornecendo informações sobre o tráfico de drogas para a polícia.
Ueliton seguiu a rotina de todos os dias antes de ser assassinado, segundo a polícia. Ele saiu de casa, em Sussurarana, e levou a filha até a escola. Depois, seguiu no carro dele, um Fiat Uno preto, até o loteamento onde trabalhava, em Cajazeiras XI. Ele estacionou o veículo e ainda estava sentado no banco do motorista quando foi surpreendido.
Testemunhas contaram para os investigadores que outro carro parou ao lado do Fiat Uno. Um homem desceu do veículo e, com uma pistola 9mm, atirou diversas vezes contra o segurança. Em seguida, o bandido voltou para o veículo e fugiu. Ueliton foi atingido por 23 disparos e morreu no local, antes de receber os primeiros socorros.
Essa foi a segunda vez em que Ueliton foi vítima de uma atentado. Antes de Sussuarana, o segurança morou com a família em Castelo Branco, mas precisou se mudar depois que traficantes colocaram fogo na casa da mãe dele. A polícia não soube dizer quando esse crime ocorreu, mas a suspeita é de que a motivação tenha sido a mesma: traficantes do bairro desconfiavam que ele estivesse ajudando a polícia.
23 tiros
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou que a vítima foi atingida dez vezes no tórax, duas na cabeça, oito no braço esquerdo, duas na mão esquerda e uma no glúteo. As testemunhas não conseguiram identificar qual foi o carro usado pelos bandidos. O crime foi registrado por câmeras de segurança da região e os investigadores aguardam as imagens para identificar os suspeitos. Ninguém foi preso.
Quem tiver informações sobre o crime pode ajudar na investigação através do Disque Denúncia. Não é preciso se identificar. Os telefones são (71) 3235-0000 ou 181.