Mulher de Cunha quebra a perna ao cair de bicicleta e vai passar por cirurgia

Investigada na Operação Lava Jato, Cláudia Cruz, esposa de Eduardo Cunha, quebrou uma das pernas ao cair de bicicleta e foi internada no Barra D’Or, na Barra da Tijuca. No final da manhã, ela foi transferida para o Copa Star, em Copacabana, e, de acordo com o jornal O Globo, ela vai precisar passar por cirurgia.

Cláudia Cruz é ré no processo decorrente da Operação Lava Jato que investiga contas irregulares no exterior. Em entrevista, ela afirmou que os gastos feitos fora do Brasil não foram realizados com dinheiro ilícito e que pode provar a origem dos valores. 

“Trabalhei a vida inteira, trabalho. Posso comprovar o recebimento de uma indenização financeira”, disse Claudia Cruz, que foi por muito tempo apresentadora da TV Globo no Rio de Janeiro. Apesar da declaração, ela e o marido relutaram para falar sobre a conta em nome da jornalista no exterior.  

“Nunca perguntei mesmo [a Cunha se a origem do dinheiro da conta era de propina], se passasse pela minha cabeça perguntar não estaria ao lado dele. Estou, continuo e faria tudo de novo”, disse ela.

De acordo com denúncia do Ministério Público acolhida pelo juiz federal Sérgio Moro, Claudia Cruz se beneficiou de parte da propina 1,5 milhões de dólares que Eduardo Cunha teria recebido para viabilizar a compra de um bloco para exploração de petróleo na costa do Benin, na África, pela Petrobras. O caso teria acontecido em 2011. 

Já o seu marido, está preso pela Polícia Federal. Em dezembro, a Justiça Federal do Paraná (JF-PR) determinou que ele fosse transferido da sede da Polícia Federal de Curitiba para o Complexo Penal em Pinhais, na Região Metropolitana da capital paranaense. 

A defesa de Cunha entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a anulação da decisão da Câmara dos Deputados que cassou o mandato do peemedebista. Os advogados também querem a restituição do cargo de Cunha, até que seja julgado o mérito da ação.

Ele deseja que a Câmara adote outra tramitação para a cassação, por meio de um projeto de resolução, assegurando ao deputado o direito à apresentação de emendas; e não como uma simples confirmação de um parecer sobre a cassação ou não, como ocorreu.

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