Novembro Negro em Lauro de Freitas tem agenda especial com atividades online e presenciais de 12 a 30 deste mês

 Novembro Negro em Lauro de Freitas tem agenda especial com atividades online e presenciais de 12 a 30 deste mês

Pensar o lugar em que se vive como reafirmação de identidade e de enfrentamento ao racismo é um dos pontos que norteia a agenda especial do Novembro Negro em Lauro de Freitas. Com o tema central “Territórios de Identidades: Resistência Ancestral”, a Prefeitura Municipal preparou uma série de atividades online e presenciais para celebrar o Mês da Consciência Negra.

A programação, que se inicia nesta sexta-feira (12) e finaliza no dia 30, conta com rodas de conversa, lives, cursos e oficinas, além da tradicional alvorada e amarração dos Ojás, no dia 19, com o encontro dos povos e comunidades tradicionais no Terminal Turístico Mãe Mirinha de Portão, a partir das 17h. No dia 20, ponto alto das celebrações do mês, também haverá amarração de Ojás em pontos da cidade e a Live da Resistência: A Cor da Cidade.

A agenda especial do Novembro Negro em Lauro de Freitas é promovida pela Secretaria Municipal de Políticas Afirmativas, Direitos Humanos e Promoção da Igualdade Racial (SEPADHIR), por meio da Superintendência de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, com apoio do Conselho de Promoção de Igualdade Racial do município.

De acordo com Clóvis Silva, secretário da Sepadhir, o mês de novembro se tornou uma referência de resistência para o povo negro graças a luta histórica de líderes e movimentos. “Salve Dandara! Salve Zumbi! Salve Moa do Katendê! Salve todas, todos e todes que fazem da luta antirracista um exercício diário”, expressou.

Além de reforçar a luta contra o racismo, à desigualdade e à violência sofrida pela população negra, as atividades do Novembro Negro no município buscam expandir o debate acerca das expressões culturais e étnica dos moradores, assim como das histórias e memórias que são contadas no território, segundo afirma Aline Santos, superintendente de Política de Igualdade Racial da Sepadhir.

“Conhecer o lugar em que se vive é fundamental para que sujeitos entendam a si e as suas próprias histórias, ajudando-os a construir sua identidade. Além disso, aprender sobre o território da cidade permite que os munícipes tenham contato com outras formas de organização do espaço, outras manifestações culturais e étnicas”, destacou Aline.

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