Obra de macrodrenagem evita alagamentos em Lauro de Freitas

 Obra de macrodrenagem evita alagamentos em Lauro de Freitas

Com investimento de R$173 milhões, maior obra da história da cidade já está 50% concluída

O reflexo das obras de macrodrenagem do Rio Ipitanga e afluentes já foi sentida em Lauro de Freitas. Mesmo diante de fortes e prolongadas chuvas dos últimos dias, desde domingo (1/11), as áreas da cidade que eram consideradas pontos críticos como a Avenida Beira Rio e a Caixa D’água, não alagaram. A prefeita é candidata à reeleição, Moema Gramacho, lembrou que essa foi uma das conquistas de sua gestão, contando com o apoio do Governo do Estado. “Rui Costa sabe o quanto amo essa cidade e compartilha da vontade de melhorar a vida das pessoas”, afirmou.

Segundo Moema, o objetivo das obras é minimizar os impactos das cheias, evitando que as águas invadam as vias e as casas das pessoas. “Além disso, seguimos adotando contínuas intervenções como limpeza de córregos e canais, desobstrução das redes pluviais, enquanto a obra de macrodrenagem está sendo implementada para resolver definitivamente o problema dos alagamentos na cidade”, afirmou.

A macrodrenagem abrange 14 quilômetros de extensão, no trecho entre a barragem de Ipitanga I e o encontro dos rios Ipitanga e Joanes. Em sua totalidade, a obra contempla a construção de seis reservatórios de águas de chuva, os chamados piscinões; implementação de nove canais de microdrenagem; desassoreamento do Rio Ipitanga, com alargamento das margens em 30 metros; e transição da ponte G, com rebaixamento do rio no trecho que passa embaixo da ponte, dando maior fluidez e facilitando a passagem de maior volume de água; além do revestimento de 250 metros em cada uma das margens.

“Aproveitamos as áreas dos reservatórios e construímos com formato de quadras poliesportivas, que na estiagem podem ser utilizadas pela população. No entorno foram construídas ciclovias, áreas com equipamentos de ginástica, parquinhos infantis, inclusive com brinquedos adaptados para crianças com deficiência e outros espaços de lazer”, explicou Moema Gramacho.

Em recente passagem por Lauro de Freitas, o governador Rui Costa falou sobre a importância do alinhamento e parceria entre o Governo do Estado e os municípios, para viabilizar estas intervenções estruturantes. “Faz grande diferença quando a gente tem uma boa vontade do gestor municipal. Me incomoda muito querer iniciar uma obra e o alvará não sair, por exemplo. Essa demora traz um prejuízo duplo, tanto para uma população, que fica sem o benefício da obra, quanto financeiramente, com o aumento dos custos de execução “, disse.

A previsão é que a obra esteja totalmente concluída no segundo semestre do ano que vem. “Tudo vai depender das condições climáticas, já que esse ano foi atípico, com grande volume de chuvas, além das limitações impostas pela pandemia”, ponderou a superintendente da Conder, responsável técnica pela obra, Adriana Luíza Pamponet.

 

 

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