Obras vão colocar Lauro de Freitas entre as melhores cidades do país em infraestrutura, afirma Rui Costa durante assinatura de OS

 Obras vão colocar Lauro de Freitas entre as melhores cidades do país em infraestrutura, afirma Rui Costa durante assinatura de OS

O governador Rui Costa assinou nesta terça-feira (3), em Lauro de Freitas, a ordem de serviço para início das obras de macrodrenagem do Rio Ipitanga e de mais nove canais. Orçada em R$ 168.7 milhões, as intervenções vão reduzir os alagamentos na área urbana, beneficiando as localidades do Caji da Urbis, Jardim dos Pássaros, Santa Júlia, Jaraguá, Horto, Japonês, Lagoa dos Patos, Fazendão, Xangô Oxalá e Centro, ao longo de 14 Km de extensão. As obras terão duração de 18 meses.

O projeto de macrodrenagem prevê a construção de seis reservatórios de amortecimento (RA) com a função de evitar o transbordamento do rio durante chuvas e que servirão como área de lazer nos períodos de estiagem. Os RAs vão agregar campos de futebol, parques, ciclovias, quadras, academias de ginástica e pistas de corrida. Com o aumento da capacidade de escoamento da calha do rio, a obra também vai contribuir para reduzir a poluição no Rio Joanes onde o Ipitanga desagua.

Ao lado da prefeita Moema Gramacho, secretários e vereadores, o governador teve uma recepção calorosa da população. Rui Costa destacou as grandes obras estruturais que o Governo vem trazendo para a cidade e que vão colocar Lauro de Freitas entre as melhores cidades do Brasil em infraestrutura urbana. “Hoje se inicia uma obra que, com absoluta certeza vai melhorar a infraestrutura de Lauro de Freitas melhorando a qualidade de vida das pessoas e que tem o objetivo de evitar um transtorno para o município e para a população”.

A prefeita, que presenteou Rui Costa com uma muda de Pau-Brasil, símbolo de resistência, agradeceu a parceria do Governo com Lauro de Freitas. “Eu tenho um orgulho retado desse governador. Hoje estamos transformando o que era apenas um projeto em realidade. É um sonho que tive lá atrás e que está se concretizando”. O projeto de macrodrenagem do Rio Ipitanga é resultado de um estudo realizado pela Prefeitura de Lauro de Freitas em parceria com a Universidade Federal da Bahia, em 2009, segunda gestão de Moema Gramacho.

De olho na tela onde era exibido o vídeo do projeto, dona Maria da Conceição Oliveira pedia detalhes da obra no Jaraguá. “O canal passa nos fundos da minha casa e toda vez que chove transborda, inundado tudo. A Prefeitura limpa, mas tem muita construção irregular que impede a água de descer.” Como ela, moradores do Japonês e Lagoa dos Patos comemoraram o anúncio do início das obras.

Participaram da cerimônia os secretários estaduais Jusmari Oliveira (SEDUR), Carlos Martins (SJDHDS), Geraldo Reis (SEMA) e Jaques Wagner (SDE). Os deputados estaduais Gika Lopes, Joseildo Ramos, Luiza Maia, Mirela Macedo, Bira Coroa e Isidório Santana e a cantora Sara Jane também prestigiaram o evento, além dos secretários e vereadores de Lauro de Freitas.

Aula Prática

Antes da solenidade de assinatura da ordem de serviço, alunos das escolas Ana Lúcia Magalhães, Santa Júlia e Vida Nova participaram de uma aula ao ar livre sobre a história do Rio Ipitanga e a importância do afluente para o município. “A aula foi muito interessante. Pra nós é um aprendizado extra. Estou muito alegre em saber que essa obra vai trazer uma nova opção de lazer pra nós além de recuperar o rio”, revelou o estudante Feliphe Alves.

A prefeita Moema Gramacho destacou a importância dos alunos participarem desse momento no município. “Parabéns aos professores por entenderem a dimensão deste fato e trazerem os alunos para acompanhar de perto além de fazê-los protagonistas da história de Lauro de Freitas”.

O Rio Ipitanga – “águas vermelhas” na língua Tupi – nasce no município de Simões Filho, passa por Salvador, atravessa Lauro de Freitas e deságua no rio Joanes. O rio deu origem ao primeiro nome de Lauro de Freitas, Santo Amaro de Ipitanga. As águas das bacias do Ipitanga e do Joanes e seus afluentes são, principalmente, para abastecimento doméstico representando cerca de 40% da água superficial captada para abastecimento da Região Metropolitana de Salvador.

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