Oficina sobre Direitos Humanos é realizada em Lauro de Freitas com palestras sobre crimes relacionados ao trabalho escravo e tráfico de pessoas

 Oficina sobre Direitos Humanos é realizada em Lauro de Freitas com palestras sobre crimes relacionados ao trabalho escravo e tráfico de pessoas

Com o intuito de mobilizar e capacitar a rede local para a prevenção e enfrentamento a crimes relacionados ao tráfico de pessoas, combate ao trabalho escravo, trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes e políticas indígenas, a Secretaria Municipal de Políticas Afirmativas (Sepadhir) de Lauro de Freitas, iniciou na manhã desta sexta-feira (30) no auditório da Unime, a Oficina Temática de Direitos Humanos. O evento, que será realizado até a próxima sexta-feira (06), trará em sua programação uma série de encontros diários com palestras e debates para destrinchar os temas.

De acordo com o secretário da Sepadhir, Clóvis Santos, durante a oficina os servidores da pasta serão capacitados para exercer suas funções com conhecimento ampliado. “Nós estamos oferecendo esta oficina como forma de priorizar a informação e sensibilização para encontrarmos meios de mobilizar toda sociedade sobre as diversas maneiras de enfrentar o tráfico de pessoas, o trabalho escravo e outros crimes de violação dos direitos humanos. A partir desses encontros, os servidores sairão capacitados para o enfrentamento”, falou.

O coordenador de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Combate ao Trabalho Escravo do Estado da Bahia, Admar Fontes, abriu o evento falando sobre a campanha mundial ‘Coração Azul’. O movimento é realizado em vários locais com o objetivo de conscientizar para a luta contra o tráfico de pessoas e seu impacto na sociedade. Fontes abordou sobre a necessidade das pessoas se manterem atentas e denunciarem as situações suspeitas. “Estamos disseminando esse conhecimento, muitos dos que estão aqui serão agentes multiplicadores para enfrentamento e prevenção destes crimes”, detalhou.

De acordo com o segundo palestrante, o superintendente de Apoio e Defesa aos Direitos Humanos do Estado da Bahia, Jones Carvalho, é necessário estar atento aos sinais que caracterizam uma situação análoga ao trabalho escravo como não ter dias de descanso; receber pouca ou nenhuma remuneração; não ter documentos de identificação; não saber o endereço onde reside ou em caso de crianças não ter acesso aos pais e a educação. “As denúncias podem ser feitas pelo disque 100 e também pelo número 180 ou ainda em qualquer delegacia”, orientou.

A servidora da Sepadhir, Ângela de Jesus, elogiou a iniciativa. “Algumas pessoas não têm tanta experiência com essas situações e essas palestras são riquíssimas em conhecimento e informações. Acredito que irá ampliar muito nossa capacidade”, falou. Expectativa semelhante tem o servidor Bruno Fernandez. “Nós estamos aqui, nos capacitando para levar todo o conhecimento para a sociedade de nossa cidade e assim oferecer um serviço ainda melhor de melhor qualidade”, disse.

Estiveram presentes na abertura da oficina o procurador do trabalho Ilan Fonseca, a auditora fiscal do trabalho, Liane Durão, e o superintendente de Trânsito, Transporte e Ordem Pública de Lauro de Freitas Smith Neto.

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