Operação da PF investiga campanha de Rui Costa

 Operação da PF investiga campanha de Rui Costa
A campanha do governador Rui Costa (PT) é um dos alvos da Operação Hidra de Lerna. De acordo com O Globo, entre os investigados estão o governador do Bahia, Rui Costa (PT), dirigentes da OAS e da Propeg, uma das maiores agência de publicidade do país, segundo disse ao GLOBO uma pessoa que acompanha de perto as investigações. Policiais fazem buscas em endereços dos investigados na Bahia, Brasília e Rio de Janeiro.
 
O outro é o governador de Minas Gerais Fernando Pimentel. A investigação contra a campanha de Rui Costa tem como origem três delações obtidas na Operação Acrônimo. Entre os delatores que apontaram supostas irregularidades na campanha de Rui Costa estão o lobista Benedito Oliveira e a empresária Danielle Fonteles, uma das donas da Pepper, agência que prestou serviços ao PT nas campanhas de 2010 e 2014. Na chamada Operação Hidra, a polícia investiga dois tipos de fraudes em um contrato de R$ 45 milhões do Ministério das Cidades com a Propeg.
A suspeita é que a licitação teria sido direcionada para a empresa. Em troca, a empresa prestaria serviços à campanha do governador da Bahia. A polícia suspeita também que a OAS fez pagamentos a uma empresa de comunicação da campanha do governador a partir de contratos fictícios de prestação de serviços. Para a polícia, as transações configuram caixa dois. A polícia explica que batizou a operação de Hidra porque a investigação é um dos vários desdobramentos da Operação Acrônimo. Iniciada logo depois da campanha eleitoral de 2014, a Operação Acrônimo já resultou na abertura de pelo menos cinco inquéritos contra Fernando Pimentel. Agora, se desdobra em direção ao governo da Bahia.
 
“Tal qual a monstruosa figura da mitologia helênica, que ao ter a cabeça cortada ressurge com duas cabeças, a Operação Acrônimo, ao chegar a um dos líderes de uma Organização Criminosa, se deparou com uma investigação que se desdobra e exige a abertura de dois novos inquéritos”, diz nota da PF.
 
São cumpridos 16 mandados de busca e apreensão na Bahia, no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. Em Salvador, policiais federais estiveram na sede da Propeg, localizada na Avenida Sete de Setembro, no bairro da Barra, na sede do PT, no Rio Vermelho, da OAS, e em um apartamento no edifício Margarida Costa Pinto, no Corredor da Vitória.

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