Oposição contesta nomeação de Wolney Queiroz para Ministério da Previdência em meio a escândalo no INSS

 

A nomeação de Wolney Queiroz como novo ministro da Previdência Social gerou reação imediata de parlamentares da oposição, que tentam reverter sua indicação junto à Justiça e à Procuradoria-Geral da República (PGR). O motivo das contestações são denúncias de que Queiroz, enquanto secretário-executivo da pasta, teria sido omisso diante de informações sobre fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Entre as iniciativas já tomadas, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular para suspender a nomeação e afirmou que irá apresentar representação por prevaricação contra o novo ministro. Segundo ela, Queiroz participou de reuniões em que as irregularidades foram discutidas, mas nada fez para interromper o esquema, que lesou milhões de aposentados com descontos indevidos.

A pressão aumenta em meio às investigações da Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU), que apuram um esquema de fraudes em consignados e mensalidades indevidas a entidades, com um prejuízo estimado em mais de R$ 6 bilhões. A gravidade do caso já havia culminado na demissão de Carlos Lupi da Previdência, e agora ameaça a permanência de seu sucessor.