Pagamento da Odebrecht a Temer foi propina, segundo PGR

 Pagamento da Odebrecht a Temer foi propina, segundo PGR

Brazil’s President Michel Temer, reacts during a meeting for announcement of resources for expansion and modernisation of Brasilia subway, in Brasilia, Brazil January 22, 2018. REUTERS/Ueslei Marcelino

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recorreu de uma decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin e pediu para que o inquérito sobre os ministros Moreira Franco (Minas e Energia) e Eliseu Padilha (Casa Civil) fosse enviado para a Justiça Eleitoral, e não para a criminal. A informação é do jornal Valor Econômico.

O inquérito em questão, cujo estopim foi a delação da Odebrecht, também tem como alvo Michel Temer e apurou um jantar no Palácio do Jaburu, em 2014, onde teria sido acertada propina.

De acordo com a jornal, o “no recurso, Dodge faz sua primeira manifestação quanto ao mérito da investigação e afirma que os emedebistas cometeram o crime de corrupção (e não crime eleitoral) e receberam propina, descrevendo o caminho do dinheiro e as provas reunidas. A Polícia Federal já havia chegado à mesma conclusão em seu relatório de investigação, em setembro.”

Dodge escreve, em trecho do documento: “Michel Temer recebeu, por meio de João Baptista Lima Filho [coronel aposentado da Polícia Militar paulista e amigo do presidente], vantagem indevida no montante de R$ 1.438.000,00, nos dias 19, 20 e 21/03/2014, em São Paulo”.

Em outro trecho, ela diz: “Michel Temer recebeu, por meio de José Yunes [advogado e amigo do presidente], o valor de R$ 1 milhão em 04/09/2014”.

 

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