“Pelo bem do futebol brasileiro, Ednaldo deveria renunciar à CBF”, dispara ex-presidente
O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, afirmou nesta quinta-feira (30) que o atual mandatário da entidade, Ednaldo Rodrigues, deveria renunciar ao cargo. Em texto no portal Uol, Del Nero acusou ainda o baiano de deixar a saúde financeira da CBF em risco.
“Como torcedor e entusiasta do potencial do futebol brasileiro, me causa enorme preocupação ver os rumos financeiros da CBF com essa gestão precária, temerária e dissociada da realidade que estamos acompanhando do atual presidente. Pelo bem do futebol brasileiro, penso que ele deveria assumir sua incompetência e renunciar. Ou quem tem poder para isso, que é a Assembleia Geral, poderia retirá-lo de lá antes que ele comprometa o futuro do futebol brasileiro como um todo”, declarou Del Nero.
Ainda segundo ele, as contas da CBF estão no vermelho graças a Ednaldo Rodrigues. Na publicação, Del Nero aproveitou para questionar onde foram parar R$400 milhões do caixa da entidade.
“A saúde financeira da CBF que parecia inabalável parece agora estar em iminente risco. A atual gestão herdou um caixa de R$ 1,25 bilhão e receitas crescentes. E pelo que temos notícia, agora o saldo já está abaixo dos R$ 870 milhões. De abril até agora. A pergunta que fica é onde o presidente gastou esses 400 milhões se o que observamos é o futebol brasileiro decaindo, a CBF completamente estagnada, a Seleção Brasileira de mal a pior! Uma bagunça completa, todo mundo insatisfeito, clubes abandonados! Um cenário realmente caótico”, acusou.
Em resposta às acusações, a CBF afirmou que “não comenta fake news” e que as contas da entidade “tem feito o maior investimento de sua história.”
Confira nota na íntegra:
A CBF não comenta fake news. No mais, é público que a entidade teve em 2022 o maior superávit de sua história.
Além disso, é público também que a CBF tem feito o maior investimento de sua história, atendendo os esquecidos até anos atrás, como os clubes das Séries C e D e o futebol feminino, o que já foi amplamente noticiado.
Tudo isso seguindo cláusulas de transparência e anticorrupção avalizadas pela Fifa, que anos atrás suspendeu repasses à CBF em função de escândalos de corrupção.”