PF prende um presidente do PSDB

 PF prende um presidente do PSDB

Polícia Federal, Ministério Público Federal e Ministério da Transparência deflagraram na manhã desta quarta-feira (24) a Operação Decantação, que apura desvio de R$ 4,5 milhões na Saneago, empresa pública de saneamento, supostamente para o financiamento de campanhas políticas; presidente tucano, que é diretor de Expansão da companhia, e o presidente da estatal, José Taveira Rocha, foram presos; diversos agentes cumprem 11 mandados de prisão preventiva, quatro de prisão temporária, 21 de condução coercitiva e 67 de busca e apreensão na sede de empresas envolvidas e do PSDB em Goiânia, Itumbiara, Formosa, Aparecida de Goiânia, Florianópolis e São Paulo.

Resultado de imagem para Afreni Gonçalves Operação Decantação

O presidente do Diretório Regional do PSDB em Goiás, Afreni Gonçalves, foi preso na manhã desta quarta-feira (24) em Goiânia dentro da Operação Decantação, deflagrada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Ministério da Transparência para investigar um esquema de desvio de recursos da Saneago, empresa pública de saneamento do Estado. As informações iniciais dão conta de que diversos agentes federais cumprem 120 mandados em Goiânia, Itumbiara, Formosa, Aparecida de Goiânia, Florianópolis e São Paulo.

Resultado de imagem para aecio  Afreni GonçalvesTambém foi preso o presidente da Saneago, José Taveira Rocha.

As investigações dão conta de que uma “quadrilha” se instalou na estatal e foi responsável pelo desvio de R$ 4,5 milhões em recursos federais, cujo dinheiro teria sido desviado para o financiamento de campanhas políticas.

São cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, quatro de prisão temporária, 21 de condução coercitiva e 67 de busca e apreensão na sede de empresas envolvidas e do PSDB, em Goiânia, além de residências e outros endereços relacionados aos investigados.

A PF afirma que as investigação concluíram que há indícios de que dirigentes e colaboradores da Saneago promoveram licitações fraudulentas, por meio da contratação de uma empresa de consultoria envolvida no esquema.

Recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), de financiamentos do Bando Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e da Caixa Econômica Federal foram desviados para pagamento de propinas e dívidas de campanhas políticas.

Ainda segundo a investigação, a consultoria contratada pela Saneago também é suspeita de favorecer empresas que participavam do conluio e que eram responsáveis, posteriormente, por doações eleitorais.

 

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