Planos de saúde podem ficar até 9,63% mais caros, decide ANS
Como a mudança no valor passará a ser considerada a partir de maio, os boletos dos meses seguintes (julho e agosto) terão além do reajuste mensal, a compensação que não foi paga nos 60 dias anteriores
No fim da manhã desta segunda-feira (12), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou um reajuste máximo de 9,63% no preço dos planos de saúde individual. O aumento se refere ao período de maio de 2023 a 30 de abril de 2024.
O valor foi definido e aprovado durante reunião dos diretores da ANS nesta manhã.
O reajuste é válido para os planos médico-hospitalares contratados a partir de janeiro de 1999 ou que foram adaptados à nova legislação (Lei nº 9.656/98).
O aumento no valor dos planos de saúde é aplicado pelas operadoras na data que se comemora um ano do contrato do serviço.
Como a mudança no valor passará a ser considerada a partir de maio, os boletos dos meses seguintes (julho e agosto) terão além do reajuste mensal, a compensação que não foi paga nos 60 dias anteriores.
A decisão não envolve planos coletivos, sejam empresários ou por adesão. Nos planos de saúde coletivos e empresariais, as operadoras têm liberdade para determinar os preços e reajustes, sem precisar de autorização da ANS.