Políticos baianos aparecem na lista da Odebrecht com codinomes; veja relação

Políticos baianos aparecem na lista da Odebrecht com codinomes, revelou o site BuzzFeed. Em delação premiada os empresários revelaram os pagamentos a diversos parlamentares para que cuidassem de seus interesses no Congresso.   

Conforme Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de relações institucionais da Odebrecht, para identificar deputados, senadores e demais autoridades usava uma série de codinomes na hora de realizar pagamentos. 

 

Confira os codinomes: 

 

Caju (Romero Jucá) 

Justiça (Renan Calheiros) 

Índio (Eunício Oliveira)

Babel (Geddel Viera Lima) 

Primo ( Eliseu Padilha)

Angorá (Moreira Franco) 

Bitelo (Lúcio Viera Lima) 

Índio (Eunício Oliveira)

Caranguejo (Eduardo Cunha ) 

Polo (Jacques Wagner)  

Ferrari (Delcídio do Amaral ) 

Pino” ou “Gripado” (Agripino Maia)

Misericórdia (Antonio Brito)

Missa (José Carlos Aleluia)

Feia (Lídice da Mata)  

Conforme o site, o deputado Lúcio Viera Lima (PMDB-BA), citado como “Bitelo, teria recebido entre R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão para não atrapalhar a aprovação de uma medida provisória de interessa da Odebrecht. 

O ex-governador da Bahia Jacques Wagner que foi citado com codinome “Polo”, teria recebido um relógio Hublot modelo Oscar Niemeyer que custa cerca de R$ 80 mil, entre outros pagamentos. Somente em 2010 o delator diz que lhe foram destinados cerca de R$ 9,5 milhões.


Os deputados federais Antonio Brito teria recebido doação de campanha no valor de R$ 100 mil e José Carlos Aleluia, R$300 mil, já a senadora Lidice da Mata, R$200 mil. 

 A informação também foi repercutida pelo Jornal Nacional, da TV Globo. 

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