População repudia invasão de Lauro de Freitas pela Prefeitura de Salvador

 População repudia invasão de Lauro de Freitas pela Prefeitura de Salvador

Em claro desrespeito às leis e às atribuições da Assembleia Legislativa, a quem cabe definir limites territoriais, a Prefeitura de Salvador invadiu, na manhã desta quarta-feira (01/11), uma área na Itinga – Loteamento Lindoia – onde historicamente a Prefeitura de Lauro de Freitas atende com serviços de coleta de lixo, iluminação, escola e posto de saúde, pavimentação de ruas e manutenção. 
A reação imediata dos moradores, que acionaram a Prefeitura e vereadores de Lauro de Freitas, e a Comissão de Mobilização Itinga, Areia Branca, Capelão, Barro Duro-Somos Todos Lauro de Freitas, impediu o avanço dos prepostos da capital, que chegaram a descarregar material de construção onde, supostamente, seria dada Ordem de Serviço para uma praça, hoje à tarde.

Equipes da SETTOP-Secretaria de Trânsito, Transporte e Ordem Pública e da SESP-Secretaria de Serviços Públicos apreenderam o caminhão e o material de construção. O veículo foi levado para o pátio da RETRAN. Os moradores estão mobilizados para impedir que o prefeito da capital dê a Ordem de Serviço. O Movimento e agentes da Prefeitura de Lauro de Freitas ainda estão no local, aguardando a suposta Ordem de Serviço da Prefeitura de Salvador.

A prefeita Moema Gramacho, que defende a realização de um plebiscito para ouvir a opinião dos moradores, considerou a ação da Prefeitura de Salvador desrespeitosa com a própria comunidade. “Os moradores estão vendo a situação de São Cristóvão e de áreas próximas, onde a prefeitura da capital não consegue atender com o mínimo básico, e estão assustados e indignados com a prepotência do prefeito de Salvador”. 

Moema lembra ainda que mais de 25% dos atendimentos realizados no serviço de saúde de Lauro de Freitas são originários de Salvador. “Recentemente fizemos um Mutirão de Cirurgias, em parceria com o Estado e mais de 35% dos pacientes atendidos eram demandas reprimidas de Salvador, pessoas que há mais de cinco tentavam fazer a cirurgia sem conseguir na rede de saúde da capital”.

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